Crise no Casamento! Primeiro amor, Fique Longe romance Capítulo 488

Estendi a mão e a apoiei no ombro de Bruno, incapaz de controlar o sorriso frio que se formava em meus lábios.

— Presidente Bruno, você realmente é onipresente. Eu não te convidei, mas você veio de maneira espontânea.

— Quando quero ir a algum lugar, ninguém pode me impedir.

Bruno respondeu, seus olhos deslizavam sobre mim de cima para baixo, até que pararam em algum ponto, com um olhar carregado de significados.

Seu olhar era tão descarado que não pude evitar levantar a mão, tentando bloquear sua visão. Sussurrei, tentando manter a calma:

— Afaste-se! Está cheio de gente lá fora. Se alguém descobrir que o principal tomador de decisões do Grupo Henriques está trancando uma mulher no banheiro, o que acham disso?

— Você é minha ex-esposa. O que você acha que os outros vão pensar? — Bruno segurou minha mão com força, pressionando-a contra sua palma, sem soltar. Pensou por um momento, depois olhou para mim com seriedade. — Se eu me importasse tanto com a opinião dos outros, já teria perdido a minha vida há muito tempo.

Ele continuou:

— Ana, você é a última pessoa que deveria me dizer isso!

A temperatura no banheiro já era mais baixa do que do lado de fora, mas a respiração de Bruno queimava como fogo. Eu virei o rosto, afastando um pouco o corpo dele, criando uma distância entre nós.

— Se quer me causar problemas, não precisa ter vindo até aqui hoje de propósito.

— E você sabe que eu vim de propósito. — Ele estendeu a mão e apertou meu ombro, balançando-me ligeiramente para frente e para trás. — O que você acha que estou fazendo aqui?

— Solta! Está doendo! — Empurrei ele, mas não consegui mover seu corpo. — Bruno, lembre-se, não temos mais nada entre nós. Não estou nem aí para o que você pensa!

Bruno soltou um sorriso sutil, mas seus olhos estavam vazios de qualquer humor. Ele estendeu a mão e apertou suavemente minha cintura, como se tocasse um botão secreto, enviando uma onda de sensações através de todo o meu corpo.

Eu mordi os lábios com força, sentindo a raiva crescer em meu peito.

— Bruno, o que você pensa que está fazendo?