Olivia Bianchi –
O ar de repente pesou.
A expressão de tristeza no rosto daquela enfermeira, junto das suas palavras, transformou o ambiente em algo totalmente gélido e acinzentado.
Olhei pra Archie esperando que ele dissesse algo, mas ele simplesmente respirou fundo e se virou, nos dando as costas.
—Archie onde vai? – Perguntou Helena, fazendo menção de tocá-lo, mas ele de desvencilhou de suas mãos e continuou a caminhar em direção as escadas de emergência.
Olhei para Helena e Every e então, sai correndo atrás de Archie. Abri a porta que dava acesso as escadas o vendo a um lance de d=escada abaixo de mim.
Eu não disse nada, apenas me apressei para tentar o alcançar.
Segui Archie pela saída do hospital o vendo ir até o estacionamento. Assim que ele se aproximou do carro dele, o vi dar alguns murros na porta, soltando um grito que parecia estar preso a um tempo dentro dele.
Naquele momento, eu não sabia se o intervia ou o deixava extravasar. Confesso que aquela cena me partiu o coração, a final. Eleonor era uma pessoa importante para Archie.
—Droga! Por quê? – Perguntou Archie se afastando. Ele levou as mãos até os cabelos e respirou fundo.
De repente o vi se virar e então fiquei sem palavras. Não queria que ele sentisse envergonhado por eu ter o assistido, mas não dava tempo de fugir.
—Archie! – Falei o vendo desviar o olhar para o lado e então, me aproximei dele e o toquei no braço primeiro, antes de tomar qualquer atitude.
Quando o vi me olhar, o abracei e me mantive em silêncio.
Archie respirou fundo e então, toquei as costas dele com minhas mãos o acariciando.
—Calma, vai ficar tudo bem! – Falei tentando o convencer, mas confesso que, foi totalmente em vão.
E mis uma vez o ouvi respirar fundo.
—Como? Ela se foi Olívia!
—Eu entendo a sua dor, Archie. Sei que não está sendo fácil e não será, já que ela era mais a sua mãe do que avó. Só que, ela não nos contou a tempo para evitar esse tipo de sofrimento e deveríamos respeitar isso. Eleonor não queria nos ver sofrendo.
—Como devo reagir então? – Perguntou ele, mostrando-se perdido.
Eu então, o olhei nos olhos e respirei fundo, segurando a mão dele.
—Vem comigo! – Falei o guiando até o carro.
Abri a porta para que ele entrasse e então, fui rapidamente para o outro lado, tomando o controle da direção.

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Os comentários dos leitores sobre o romance: DE REPENTE 30 e o presente foi um filho para o meu chefe.