POR Sophia Carson.
A estadia na casa dos Sangü terminou pela tarde quando nos despedimos e tivemos de jurar quase forçados que voltaríamos para passar um fim de semana com eles.
O helicóptero já estava à nossa espera e o caminho de volta a cidade já não exibia mais os resquícios da tempestade que afrontará a ilha.
O vôo me deixou apreensiva a princípio pelo bebê, quem já não havia gostado da primeira vez, mas então estive mais à vontade para lhe oferecer o seio, o que o acalmou consideravelmente durante toda uma hora.
Coberta por uma fralda de boca, o bebê em certo ponto durante o pouso arrancou o pano que cobria meu seio e Samuel rapidamente a segurou me cobrindo de volta e perguntando se o bebê não me machucava.
Era definitivamente alguém estranho, mas agradável aquele outro lado do CEO.
Por fim em casa, abrimos as portas do apartamento e me joguei no sofá depois de entregar Seth ao pai, quem estava perdendo o medo de segurar o bebê aos poucos.
Este, animado com as tentativas precoces do filho tentando se comunicar, saiu do apartamento para passear pelo que entendi e aproveitei para tomar o banho quem do qual precisava muito. Pois sendo sincera, andar de helicóptero era extremamente assustador e minha pele ainda não havia deixado de se eriçar desde que entre na máquina voadora.
Meia hora mais tarde, estranhando que Samuel não tivesse voltado ou no mínimo ligado, comecei a me preocupar. Ainda sem celular, levantei da cama em desespero apenas calçando chinelos e pronta para sair atrás deles.
Mas tão logo cheguei a abrir a porta, do outro lado os encontrei, com um bolo e Molder, o segurança, segurando caixas de presentes atrás dele e do bebê.
— Acho que é agora senhor… — O segurança deu a deixa.
— Parabéns! Surpresa! — Samuel gritou entusiasmado.
Era uma tremenda surpresa e ainda mais porque eu mesma tinha esquecido, assim como não sabia dos planos de Samuel em comemorar.
Depois de cortar o bolo e ganhar presentes incríveis de Samuel, olhei para uma selfie que havíamos tirado e puxei o CEO para conversar.
— Obrigada de verdade. — Agradeci e trocamos um abraço.
— Isso não é nem a metade do quê você me deu. Hoje reconheço que você e Seth são meus maiores presentes. — Ele me diz no ouvido e acaricia o topo de minha cabeça. — Gostou?
— É lindo.
A peça presente era um medalhão com uma foto que havíamos tirado durante o parabéns com a câmera de fotos instantâneas. Samuel devia ter recortado a foto e inserido na pequena moldura enquanto eu estava entretida comendo bolo.
Assistimos à maratona de uma série que passava na televisão, sem realmente nos importar com que passava. Conversamos e trocamos olhares como companheiros de estrada e amigos íntimos. Ambos descobriamos mais detalhes um sobre o outro e nunca imaginei que fosse tão divertido.
Quando dei por mim, o bebê começava a chorar no quarto e pelo horário já estava na hora de sua mamada.
O trouxe para sala comigo e Samuel no sofá, como de se esperar, a guerra para fazê-lo pegar na mamadeira me deixava preocupada constantemente e a pediatra indicada por uma das mães do condomínio já havia me falado sobre a opção da lactação induzida, o que naqueles momentos me faziam querer tenta-la.
— Espera, eu tive uma ideia. — Disse inesperadamente Samuel, quem correu para o quarto.
O ouço bater as gavetas e parece estar procurando algo no quarto. Quando volta está com um pequeno saco nas mãos e o rasga tirando um pequeno fio de silicone muito parecido com um fio de sonda.
— De onde é isso?
— Não tenho orgulho em dizer isso, mas há uns quatro meses passei da conta em uma boate e o médico da família me fez passar o dia tomando soro. — Ele contou com certo sorriso no rosto, o que me fez imaginá-lo se "divertindo" além da conta.
— Espero que tenha se divertido bastante mesmo. — Disse deixando escapar meu descontentamento em sabê-lo.
Nem era da minha conta, mas dado nossa constante familiaridade, sentia como se meu marido estivesse aprontando na despedida de solteiro.
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