Depois da Tempestade, Chegou Meu Sol romance Capítulo 253

“Desculpe, chamei o médico para vir aqui.”

As roupas dela tinham sido rasgadas por ele, impossíveis de serem usadas novamente. Arnaldo puxou o lençol e cobriu o corpo quase nu de Geovana.

Ele apertou o botão de chamada ao lado da cama.

“A equipe médica chegará logo, vou sair agora.”

“Arnaldo…” Geovana agarrou seu braço, relutante em deixá-lo ir.

Aquele olhar aplacou um pouco o coração dele.

Arnaldo afagou a cabeça dela, consolando suavemente: “Vou arrumar um tempo para trazer Vânia para te ver.”

Após dizer isso, ele soltou levemente a mão dela e saiu sem olhar para trás.

No momento em que a porta do quarto se fechou novamente, a ternura nos olhos de Geovana desapareceu, dando lugar ao ódio e ao ciúme que cresciam descontroladamente.

Ela arrancou a faixa incômoda do pulso; por baixo, a pele estava intacta, sem qualquer sinal de corte.

Geovana pegou o celular e ligou para a mãe, Veridiana.

“Mãe, Arnaldo me deixou aqui e foi embora!” Ela falou com frieza e rancor nos olhos. “A culpa é toda daquela desgraçada da Késia, quero que ela morra!”

…

Arnaldo foi direto a um hotel próximo e alugou um quarto.

Ele seguiu para o banheiro, onde a água fria caía sobre sua cabeça, aliviando um pouco o desconforto.

Arnaldo afastou a água do rosto com as mãos e jogou o cabelo para trás. O espelho à sua frente refletiu um rosto bonito, ainda com um olhar ardente.

Só então Arnaldo percebeu que havia algo errado com a sopa que a avó lhe dera.

Késia também havia bebido, por que ela não sentiu nada?

Arnaldo franziu o cenho.

Então ele se lembrou do lenço que Késia jogou fora. Ela também entendia muito sobre ervas medicinais. Provavelmente já sabia que havia algo errado com a sopa e não tomou!

…Ela sabia que ele havia bebido aquela sopa adulterada e mesmo assim deixou que ele fosse encontrar Geovana?

O rosto de Arnaldo ficou ainda mais frio. O peito ardia com duas chamas que não tinham para onde escapar. Ele, então, desferiu um soco violento na parede, deixando os nós dos dedos cobertos de sangue.

Meia hora depois, Arnaldo saiu do banheiro vestindo um roupão.

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