Depois da Tempestade, Chegou Meu Sol romance Capítulo 334

Fátima ficou furiosa.

“Não vou mais comer! Agora vamos direto para o Grupo Castilho, eu quero acabar com aquele canalha do Arnaldo!” Enquanto falava, Fátima tirou de seu Dior tote bag um nunchaku.

Késia ficou boquiaberta: “Por que você tem isso na sua bolsa?”

Fátima respondeu: “No último trabalho, interpretei uma heroína, isso é meu adereço. Mas isso não importa, o que importa é que eu vou dar uma lição naquele canalha do Arnaldo!”

“Calma, querida.” Késia tirou dela o ‘arma’, mostrando-se muito mais tranquila do que Fátima, mesmo sendo a diretamente envolvida. “Não vale a pena desperdiçarmos nosso precioso tempo de amigas com um homem desses.”

O rosto bonito de Fátima murchou: “Mas com essas condições, como você vai se separar?”

Késia sorriu: “Fique tranquila, na próxima semana eu te mostro meu documento de divórcio.”

O que mais a preocupava era se Samuel conseguiria manter a calma e não agir precipitadamente.

Ela acabava ficando passiva.

Mas aquela mensagem já havia eliminado todas as suas dúvidas. Só restava esperar Samuel lhe entregar a prova.

Fátima sabia que Késia era inteligente e não conseguia acompanhar seu raciocínio.

Porém, ela só disse: “De qualquer forma, se precisar de mim é só me chamar!”

“Fique tranquila, eu consigo resolver.” Késia sorriu para Fátima, com um olhar cheio de carinho.

Fátima também tinha seus próprios problemas, mas sempre se preocupava com ela...

Arnaldo nunca gostara de Fátima, em parte por achá-la temperamental, em parte por desprezá-la por ser atriz do meio artístico.

Durante os cinco anos em que Késia esteve em coma, Arnaldo deliberadamente colocou seguranças para impedir Fátima de visitá-la.

Antes de acordar, Késia chegou a temer que, com o passar dos cinco anos, sua amizade com Fátima fosse se dissipar.

Mas a realidade provou que o verdadeiro sentimento só se aprimora com o tempo, como um bom vinho, e não se dispersa como areia ao vento.

Ao chegarem ao restaurante, Fátima colocou um boné tipo aba curva e usou uma echarpe de seda para cobrir a parte inferior do rosto antes de descer do carro, caminhando cabisbaixa atrás de Késia.

Késia foi até a recepção perguntar pelo reservado, mas foi informada que o atendente havia cometido um engano ao atender o telefone, e que o reservado que haviam pedido já estava ocupado.

Késia franziu levemente a testa: “E agora? Viemos até aqui, vocês querem que a gente vá embora?”

O gerente do salão pediu desculpas: “Desculpem, senhoritas, se aceitarem jantar no salão, posso arrumar uma mesa em um local reservado para vocês. E de cortesia, ofereço duas sobremesas da casa.”

Naquele horário, dificilmente encontrariam outro restaurante bom sem enfrentar fila.

Késia olhou para Fátima, que assentiu com a cabeça. Então, ela respondeu: “Tudo bem. Por favor, nos leve até lá.”

Guiadas pelo gerente, chegaram a um canto discreto e tranquilo, protegido de um lado por uma parede com vista e do outro por biombos em formato de Z, restando apenas dois corredores de acesso.

De fato, era bastante reservado.

Enquanto caminhava, Késia notou que, na mesa além do biombo, havia um buquê de rosas vermelhas exuberantes.

Achou até romântico.