Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 1024

Essas palavras pareceram lembrar Luzia de algo.

Talvez Joana fosse uma indicação de Ângela para Vasco, senão, como essa raposa encantadora teria acabado justamente na empresa de Vasco?

Enquanto ela permanecia em silêncio, Hilda deu um tapinha em sua mão: "Luzia, fique tranquila, eu definitivamente ficarei do seu lado. Mas, afinal, Ângela é a matriarca, se ela intervir, é muito provável que as outras noras sejam persuadidas por ela, é melhor você se preparar desde já."

Luzia ficou pálida de raiva e estava determinada a confrontar Ângela.

Ângela, que acabara de sair de uma reunião de trabalho, recebeu a ligação e foi ao encontro de Luzia em um café tranquilo no primeiro andar.

Luzia estava furiosa e foi direta ao ponto: "Ângela, você me enganou de forma tão cruel. O Vasco tem se envolvido constantemente com a Joana, e você até me garantiu que não havia nada entre eles, fazendo com que eu baixasse a guarda. Desde que você entrou para a família Martins, eu sempre fui cordial com você, nunca brigamos, mas você vivia me apunhalando pelas costas. Isso é um pouco demais, não acha?"

Ângela sabia que ela acabaria sendo o bode expiatório, que injustiça.

"Luzia, por favor, tente se acalmar. Só fiquei sabendo dessa história um dia antes de você."

Ela contou a Luzia sobre a festa daquela noite.

"Joana estava bêbada e Vasco estava drogado. Quando aconteceu entre eles, nenhum sabia quem era o outro. Se tem alguém que você deve culpar, é a pessoa que drogou o Vasco, esse é o verdadeiro culpado."

Luzia murmurou com desdém: "Quem sabe se não foi a própria Joana que o drogou?".

Ângela riu sarcasticamente: "Se Joana quisesse se entregar, ela precisaria drogar ele? Você não conhece o Vasco? Ele não é exatamente um homem de uma mulher só. Se uma bela mulher se oferece, ele recusaria? Claro que não, ele aceitaria de bom grado."

Luzia franziu ligeiramente os lábios, acertada no ponto.

Ela não confiava em Ângela, mas não queria romper abertamente com ela, não traria benefícios.

Ela não era tola, talvez Ângela esperasse que ela fizesse exatamente isso.

Se ela fizesse um escândalo, iria reclamar dela para Felipe e a matriarca, e então eles não a apoiariam mais.

Ela decidiu observar e ver o que Ângela faria a seguir.

"De qualquer forma, por ora, escolho acreditar em você, espero que não traia minha confiança."

Depois de sair, Ângela respirou fundo, recostou-se no sofá e tomou um gole silencioso de seu café.