Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 103

Capítulo 103 

Naquele momento, o celular dela tocou, era uma chamada de video da mãe. 

Ela se apressou em organizar seus pensamentos e apertou o botão para atender. 

“Mãe, estou na Cidade A, o Enzo está aqui gravando, vim visitar o set.” 

“Enzo está com você?” perguntou Keila Paiva, 

“Não, ele tem um jantar hoje com o produtor e o diretor. Depois que entrou no mundo do entretenimento, os compromissos aumentaram.” 

*E esses compromissos, ele tem que pagar?” Keila mostrou uma expressão preocupada, afinal, não podiam mais bancar o filho. 

Ângela Alves olhou inconscientemente para o homem do outro lado e levantou–se, caminhando para um local mais afastado. 

“Ele assinou com uma agência, eles naturalmente vão investir nele, esses eventos são da conta da agência, ele não precisa gastar do próprio bolso. E meu trabalho vai bem, eu consigo cobrir as despesas dele, então não se preocupe.” 

Felipe se recostou na cadeira, observando–a com um olhar sombrio. 

Mesmo não ouvindo claramente o que o sovina dizia, era certo que envolvia dinheiro. 

Se afastar de propósito era sinal de culpa? 

Keila se tranquilizou com as palavras da filha. 

“Angela, não gaste todo o seu dinheiro com o Enzo, guarde um pouco para o seu dote. Afinal, já está na hora de arranjar um namorado.” 

Angela Alves sorriu, “Mãe, isso também é um investimento. Quando o Enzo estiver famoso, você acha que vou me preocupar com dote?” 

Isso também fez Keila rir, “Tá bom, vai comer. Quando Enzo voltar, peça para ele me ligar.” 

“Está bem. 

Angela Alves desligou o telefone e voltou para a mesa. 

Felipe the serviu um suco, “O dinheiro para as despesas está suficiente?” 

Ela hesitou e sorriu sem jeito, “Suficiente.” 

Se pudesse se tornar diretora, com um salário dobrado e os bônus, ela teria capacidade paral pagar suas dividas. 

Enquanto pensava, ouviu a voz de Felipe do outro lado, “Ser a esposa do presidente não é melhor do que ser diretora? Uma diretora ganharla tanto dinheiro?” 

Ela tomou um gole do suco e olhou para ele seriamente, “Um é o dinheiro que se ganha com 

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esforço, o outro é dado por outra pessoa. É a mesma coisa?” 

Felipe arqueou levemente as sobrancelhas. 

Era essa a última telmosla do sovina? 

“Na verdade, fazer com que os outros deem dinheiro também é um talento.” 

Ângela Alves ficou sem palavras. 

Sem dúvida, ele era alguém que só se importava com o resultado, não com o processo. 

Ela girou os olhos escuros e brilhantes com uma malícia sutil. 

Inclinando–se ligeiramente, ela baixou a voz, saindo de seus lábios e entrando nos ouvidos dele. 

“Sr. Martins, você esqueceu que eu já sou a esposa do presidente, mesmo que não possa aparecer em público, você não pode negar que sou legalmente sua esposa, a primeira–dama da GM, certo?” 

Felipe engasgou e cobriu a boca com um lenço, tossindo baixo. 

Ela era astuta, mais escorregadia que uma enguia! 

Ângela Alves mostrou a lingua, “Eu ainda não fui diretora, esse é o meu objetivo agora. Se você não me valoriza, eu vou para outra empresa.” 

Uma cor rubra passou pelas sobrancelhas de Felipe, fazendo–as franzi 

lentamente, “Se você sabe a sua posição, deveria entender que mudar de empresa é mais dificil que escalar o céu!” Sua voz era tão fria quanto uma ventania siberiana, como se quisesse congelar todas as esperanças dela. 

Ela estremeceu com um arrepio. 

Sua posição? 

Meu Deus, como ela poderia ter esquecido essa questão? 

A primeira–dama da GM, mudar para a concorrente ENUE como diretora! 

Isso certamente abalaria o mundo dos negócios! 

O presidente da GM perderia a face? 

E a GM? 

“Ah… Eu entendo suas preocupações, fique tranquilo, se eu sair, será depois de ter o bebê e nos divorciarmos. Depois disso, não serei mais a primeira–dama da GM, e prometo que ninguém saberá o nosso segredo pelo resto da minha vida, levarei comigo para o túmulo.” 

O canto da boca de Felipe ficou tenso. 

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Essas palavras o deixaram muito desconfortável, e seu humor caiu para abaixo de zero.