Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 1110

Após o almoço, as crianças se deitaram nas espreguiçadeiras para tirar uma soneca, e o celular de pulso de Manuela tocou.

Ela abriu os olhos e viu que era sua mãe quem ligava.

"Mãe, você voltou?"

"Manuela, vá para um lugar onde não tenha ninguém, sua mãe tem algo para lhe dizer."

"Está bem." Manuela se levantou e correu para a beira do mar.

Luzia perguntou: "Onde você está agora?"

Manuela respondeu: "Estamos passando férias na Praia de Prata, tio Felipe e tio Elton estão aqui, e papai trouxe tia Joana também."

"Daqui a uma hora, eu vou até a Praia de Prata, venha me encontrar escondido, não conte para ninguém." Luzia a instruiu.

"Nem para a Sueli?"

"Não conte para ela, nem para ninguém, a Sueli é muito bobona, só faz confusão."

"Ah." Manuela respondeu obedientemente, fazia tempo que não via sua mãe e estava com muitas saudades.

Uma hora depois, ela recebeu uma mensagem de sua mãe, pedindo para encontrá-la na entrada do resort na Praia de Prata.

Manuela deu a desculpa de que ia ao banheiro e saiu.

Ao chegar na entrada do resort e ver Luzia, ela correu alegremente ao seu encontro: "Mamãe!"

Luzia a abraçou e beijou sua pequena face, "Sentiu saudades da mamãe?"

"Sim, muita." Manuela acenou com a cabeça como uma galinha bicando grãos.

Luzia tirou uma caixa de bombons, "Estes são chocolates recheados que a mamãe comprou para você. Divida-os com todos. Os verdes são para Ângela, a raposa e Nilo, os vermelhos são para você e os outros."

Manuela tremeu levemente, "Qual a diferença entre os vermelhos e os verdes?"

Luzia disse: "Esses bombons foram feitos sob encomenda, a mamãe escolheu os sabores pensando no gosto de cada um, o verde é o sabor que Nilo e Ângela gostam."

Luzia não esperava que sua filha pensasse nisso.

Crianças muito inteligentes também podem ser um problema.

"Que absurdo, como eu poderia fazer uma coisa dessas? Sua mãe é a pessoa mais bondosa do mundo."

Manuela disse: "Que bom, mãe, só não envenene, se você matar Nilo e Ângela, tio Felipe com certeza vai te matar."

O canto da boca de Luzia tremeu ligeiramente, "Não tem veneno, eu prometo, Fique tranquila e dê para eles comerem."

"Ah." Manuela concordou, "Mãe, quando você volta? Podemos ir para casa e morar com você agora?"

"Ainda não podemos, vamos esperar mais alguns dias." Luzia acariciou a cabeça da filha, "Você não pode contar para ninguém que me viu hoje."

"Nem mesmo para a Sueli?"

"Não dá, ela é muito atrapalhada, só causaria problemas."