Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 1119

"Você suspeita que o homicídio de ontem esteja relacionado com a Manuela?"

"Eu só acho que a Manuela estava meio estranha," Ângela disse em voz baixa, "Ontem à tarde, de repente ela sumiu, eu fui procurá-la com o segurança e vi quando ela parecia estar voltando pela direção da porta. Será que ela foi encontrar alguém?"

Felipe franzia a testa, pensativo. "Será que foi com a Luzia?"

Ângela respondeu: "Eu perguntei a ela, e ela disse que só queria dar uma volta por aí."

Felipe tocou o queixo, pensativo.

"Se o bombom verde fosse venenoso, e a Manuela soubesse, por que ela daria o bombom para aquelas duas pessoas?"

Ângela falou baixinho: "Isso também me intriga, por isso estou apenas suspeitando. O bombom verde, a Manuela deve ter dado para três pessoas, os dois que morreram e a Joana. A Joana não comeu, passou para o Vasco, e o Vasco deu para a Sueli. A Manuela pensou que a Sueli tinha comido o bombom e chorou muito. A Manuela sempre foi muito sensata, não faria um escândalo só porque a irmã comeu o bombom dela, né?"

Os olhos de Felipe escureceram um pouco mais, "O que você está dizendo realmente levanta suspeitas."

Ângela foi até o balcão, serviu dois sucos e entregou um para ele, "Espero estar sendo muito sensível. A Manuela é uma boa menina e entende o certo e o errado, apesar de ser nova, ela não se envolveria algo assim."

Os olhos escuros de Felipe brilhavam sob a luz, tornando-se ainda mais penetrantes e profundos.

"Só espero que não seja a Luzia por trás disso."

Ângela franziu a testa, "Ela queria matar a Joana?"

Uma aura sinistra emergiu do rosto bonito de Felipe, "Se o bombom realmente fosse venenoso, e houvesse três, então ela queria matar mais pessoas além da Joana."

Ângela estremeceu, "Incluindo eu e o Nilo?"

Felipe falou seriamente: "Amanhã vou mandar alguém investigar na companhia telefônica com quem a Manuela tem falado."

"Vendo aquele homem espancando sua esposa por causa de um triângulo amoroso, Manuela deve ter lembrado dos seus próprios pais, ficou furiosa, e por isso deu o bombom para eles."

Uma criança de nove anos não deveria carregar o ressentimento entre seus pais, independentemente do que Luzia queira fazer, não deveria envolver sua própria filha.

Manuela deve estar com muito medo agora, e sua calma era apenas uma fachada.

Felipe deu um pequeno gole no suco: "Por mais esperta que seja, uma criança não consegue vencer um adulto, é só pressionar um pouco que ela acaba mostrando a verdade."

Ângela disse: "Vou conversar direito com a Manuela em breve."

À tarde, as crianças tiraram um cochilo na praia, e, ao ver Manuela acordar, Ângela se aproximou e disse, "Querida, vamos dar uma caminhada à beira-mar."

"Ah," Manuela respondeu, assentindo com a cabeça obedientemente.