Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 1121

À noite, Ângela contou a Vasco sobre o ocorrido.

Vasco ficou chocado além da medida, quase desmaiando com a notícia. Jamais poderia imaginar que o homicídio do dia anterior havia sido obra de Luzia.

"Essa mulher está louca? Vou ligar para a polícia agora mesmo e mandar prendê-la."

Ângela disse: "Não chame a polícia. Seria melhor convencê-la a se entregar e buscar uma sentença mais leve. Afinal, ela é mãe da Manuela e da Sueli. Vamos dar a ela uma chance de se redimir."

Vasco suspirou. "Ela tentou matar você e o Nilo, e você ainda quer defendê-la? Você é bondoso demais para estar intercedendo por ela."

Ângela respondeu: "Não estou fazendo isso por ela, mas pela Manuela. Manuela é uma criança compreensiva e boa. Eu não quero que ela fique triste ou traumatizada. Deixe que eu e o Felipe cuidemos disso. Você só precisa se concentrar em proteger minha irmã."

Vasco acenou com a cabeça. "Pode deixar, eu não vou permitir que algo assim aconteça novamente."

Ângela ficou em silêncio por um momento, como se tivesse pensado em algo, e disse baixinho: "Não conte Por enquanto, não vamos contar isso para a Joana."

Vasco respondeu: "Entendido."

Contar para Joana? Ela jamais perdoaria Luzia.

...

No dia seguinte, as crianças foram levadas para a escola diretamente de helicóptero.

Felipe e Ângela foram até a mansão de Luzia.

Luzia estava deitada no sofá, aplicando uma máscara facial. Ao ver Ângela, um brilho gélido cruzou seus olhos. "Que vento trouxe vocês dois aqui?" ela perguntou, com uma ironia mordaz.

Ângela a observava atentamente. O espanto de Luzia parecia genuíno, o que não era de se esperar, considerando que ela era uma atriz de primeira, capaz de simular qualquer emoção.

Entre o silêncio deles, a voz de Luzia tremia. "Vocês podem me dizer o que aconteceu? E a Manuela, onde está minha Manuela?"

Ângela disse: "Anteontem, você procurou a Manuela e deu a ela uma caixa de bombons, dentro dela havia três bombons com veneno mortal. Você instruiu a Manuela a compartilhá-los comigo, Joana e Nilo, com a intenção de nos matar. Manuela não sabia da presença do veneno e deu os bombons para um homem e uma mulher que discutiam perto de um coqueiral. Ambos morreram na hora."

"O quê?" Luzia sentiu um calafrio percorrer seu corpo.

Ela tinha visto essa notícia nas redes sociais, até mesmo comentado sobre o caso, chocada. Nunca imaginou que se tornaria a acusada.

Era como se estivesse tranquilamente em casa quando, de repente, uma panela quente caísse do céu diretamente sobre ela.

"Eu odiava você e a Joana, mas jamais seria tola a ponto de arrastar todos nós para a destruição. Se vocês morressem, eu também não sobreviveria. Eu pareço ser idiota?" A voz de Luzia tremia incessantemente. "Além disso, eu jamais usaria a Manuela. Ela é minha filha, minha própria carne e sangue. Como eu poderia fazer minha filha cometer um homicídio?"