Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 1134

Lourdes piscou os olhos: "Ângela, por que tenho a impressão de que esse irmão presidente é meio que inspirado no Ramalho, hein?"

Ângela riu alto: "Você acertou em cheio, o modelo para esse irmão é realmente o Ramalho. Se ele soubesse que eu o coloquei no roteiro, com certeza ficaria muito feliz."

Lourdes sorriu: "E o presidente também tem uma irmã? Coloque-me na história, quero fazer parte da missão de resgate."

Ângela assentiu: "Certo, vamos acrescentar uma irmã".

Hilda levantou a cabeça, olhando para ela: "O primo Ramalho sabe mesmo como desenvolver um antídoto ou você inventou isso?"

"Sim, ele sabe" - disse Ângela, muito séria: "É alguém com quatro doutorados e três mestrados. Não há antídoto que ele não possa desenvolver."

Os olhos de Hilda brilharam levemente: "Eu nunca imaginaria que ele fosse tão incrível".

Ângela disse: "As aparências enganam, assim como a profundidade do mar. Ramalho é o tipo de pessoa que tem um espírito jovem".

Lourdes assentiu com a cabeça: "Hilda, se você tiver algum problema, pode procurar o primo Ramalho, talvez ele possa resolvê-lo".

Hilda concordou. Sempre que via Ramalho, apesar de sua idade avançada, brincando como uma criança, ela o achava um pouco simplório, mas não imaginava que fosse um gênio.

Ângela tomou um gole de suco: "Vamos continuar planejando a história. Agora, o mais importante é que ninguém sabe onde o vilão está mantendo o presidente. Como vamos encontrá-lo?"

"Que tal envenenarmos o vilão para forçá-lo a revelar onde está o presidente?" - sugeriu Lourdes.

Ângela fez uma careta: "Você acha que o vilão cairia facilmente em um envenenamento? Isso não faria com que ele parecesse um pouco tolo? Afinal de contas, ele é o chefão".

Lourdes disse: "Então temos que fazer o envenenamento de uma forma muito secreta e astuta, para deixar a audiência na expectativa."

Será que ela já estava começando a suspeitar que Adilson Martins era uma farsa?

Ou talvez ela estivesse desconfiada e tentando sondá-la discretamente?

Ela pegou outra laranja e começou a descascá-la lentamente.

Naquele momento, Lourdes perguntou: "Ângela, você já decidiu se o final vai ser triste ou feliz?"

"Ainda não decidi" - Ângela deu de ombros: "é claro que prefiro um final feliz. Não gosto de tragédias, nem quero criar uma. O mar do sofrimento é infinito, mas sempre há uma chance de voltar à praia."

Hilda sentiu um tremor nos ombros, pois sentiu que a última frase de Ângela era dirigida a ela.

Ela estava no meio do mar, sem nenhuma terra à vista. Como poderia encontrar a costa?