Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 1139

Lourdes disse: "Alguns dizem que fala que fantasma é tipo uma sombra embaçada, com forma de gente, mas sem rosto, como se fosse um campo magnético de energia especial."

"Tipo ondas cerebrais?" perguntou Manuela, que tinha lido alguns livros de terror onde diziam que fantasmas eram um tipo especial de onda cerebral.

Lourdes respondeu: "Muitas pessoas acreditam que a alma é feita de ondas cerebrais. Quando a pessoa morre, essas ondas deixam o corpo e ficam vagando pelo mundo natural, formando o que chamamos de alma. Se as ondas cerebrais de alguém esbarrarem nessas ondas vagantes, essa pessoa consegue ver fantasmas."

"Nossa, que incrível." disse Manuela fazendo uma careta de fantasma, "Então os fantasmas não são assustadores, são apenas onda cerebral. Não podem machucar ninguém."

Sueli se arrepiou toda.

"Ondas cerebrais, eu também tenho medo, não quero que minhas ondas cerebrais colidam com essas velhas ondas."

Falando isso, ela de repente lembrou de algo assustador e cobriu a boca, "Ai, meu Deus, Beijinho viu um fantasma agora há pouco, deve ter sido uma dessas ondas cerebrais vagantes que esbarrou nas dela. Será que ela vai ficar doente?"

Ângela tirou um batom da bolsa e desenhou um ponto vermelho na testa de Beijinho.

"Pronto, assim ela fica protegida. Quando eu era pequena e caminhava à noite, minha mãe sempre desenhava um ponto vermelho na minha testa e na do Enzo Alves, dizendo que era um método antigo para afastar o mal."

Sueli correu até ela, puxando sua manga, "Ângela, eu também quero, faz um em mim também."

"Claro." Ângela também fez um ponto em Sueli.

Manuela, hesitante por um momento, também se aproximou, "Será que você pode fazer um em mim também?"

Na semana passada, duas pessoas morreram depois de comerem o chocolate que ela deu, e se elas virassem fantasmas vingativos à sua procura?

Ângela desenhou um ponto também em Manuela.

Galeno fez uma careta de fantasma, "Nós, meninos, não temos medo de fantasmas."

"Pois é." Ramalho concordou fervorosamente, "Eu sou muito corajoso, vou proteger vocês."

Ângela sorriu, "Vamos lá, vamos nos divertir na cidade de gelo."

Lá eles poderiam esquiar e fazer bonecos de neve.

As crianças se divertiram na cidade de gelo até o meio-dia.

Estava muito frio lá dentro, e todos ficaram com as bochechas vermelhas de frio.

Ao sair, Ângela comprou para cada um copo de suco quente.

Então Elton chegou.

Beijinho, agora mais familiarizada com o pai, sorriu feliz ao vê-lo e estendeu os braços para um abraço.

Elton pegou a filha no colo e beijou em sua bochecha.

Sueli, tomando um gole do suco, disse: "Tio Elton, descobrimos algo assustador hoje, Beijinho viu um fantasma."

Elton ficou um pouco surpreso, "Vi um fantasma?"

"Sim." Sueli assentiu seriamente, "Apenas bebês pequenos conseguem ver fantasmas, nós não conseguimos ver."