Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 1142

Ela expressava-se em um bebêzês nivel dez.

Galeno disse: "Só pode ter a ver com o primo, senão ela não ficaria olhando para ele o tempo todo."

Ângela e Felipe trocaram olhares.

As coisas pareciam um tanto estranha.

Felipe falou em tom grave: "Deve haver câmeras de segurança lá embaixo. Vou pedir para alguém procurar o segurança e verificar as gravações."

"Dizem que câmeras de segurança podem captar fantasmas," disse Manuela, como nos filmes de terror.

"Que fantasma? Os fantasmas voltaram?" Uma voz animada ecoou da porta do quarto, era Lourdes. Ela acabara de fazer uma máscara facial e veio brincar com as crianças, ouvindo que estavam falando sobre fantasmas, imediatamente se interessou.

"Tia Lourdes, Beijinho viu um fantasma de novo." Sueli contou timidamente, contando a ela o que acabara de acontecer.

Lourdes fez um som de admiração com a boca, "Nossa, nosso Beijinho tem um dom especial. Será que ela tem o chamado terceiro olho?"

Manuela disse: "Tia Lourdes, você não disse que bebês podem ver fantasmas? Nem precisa do terceiro olho."

"Se tiver o terceiro olho, pode ver fantasmas mesmo quando crescer," disse Lourdes.

Ramalho comentou: "Eu entendi. A razão pela qual os bebês podem ver fantasmas porque suas ondas cerebrais são mais fracas, facilitando o contato com os espíritos."

"É uma possibilidade," concordou Lourdes. "Mas o que será que Beijinho viu afinal?"

"Era um fantasma relacionado ao primo," disse Manuela. "Será que fantasmas podem falar com bebês?"

"Sim," Lourdes assentiu. "Fantasmas podem se comunicar com qualquer ser vivo, incluindo plantas e animais."

"Sendo assim, o fantasma deve ter dito algo para Beijinho, algo que ela deveria passar para o primo," Sueli usou sua imaginação.

A mente de Ramalho também estava a mil por horas.

"Será que são os meus antigos animais de estimação? Eles foram brutalmente assassinados por um psicopata que ainda está solto, sem ser pego pela polícia? Será que eles querem me dizer quem é o psicopata para que eu possa vingá-los?"

"Pode ser isso," disse Lourdes.

"Tudo bem, medrosa, eu te protejo." Manuela mostrou a língua, embora ela mesma também estivesse assustada.

Felipe ordenou que o segurança redobrasse a vigilância, para evitar mais surpresas desagradáveis.

Nesse momento, Lisa estava passeando sozinha embaixo no hotel.

O sol poente mergulhava lentamente, e a escuridão começava a envolver o mundo gelado.

Quando chegou ao jardim, uma voz veio por trás dela: "Lisa, por que está aqui sozinha, não quer brincar com todos?"

Ela virou a cabeça e viu Ramalho.

"Eu só queria dar uma volta. Eu já volto."

Ramalho tirou do bolso um pirulito, "Aceita um pirulito de chocolate?"

"Obrigada." Lisa sorriu ao receber.