Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 1154

"Sinto falta da mamãe também," disse Sueli.

Vasco acariciou a cabeça das filhas, "Daqui a dois dias eu levo vocês para visitar a mamãe."

Ângela entrou, toda sorridente, e disse: "Depois do Réveillon, vamos soltar fogos de artifício à beira do lago, que tal?"

"Legal!" As crianças bateram palminhas, felizes.

Ramalho falou: "Ah, mais um ano novo chegando. Quando era pequeno, papai sempre dizia que depois do ano novo a gente ficava mais velho. Eu não quero mais crescer, se crescer mais, vou ficar velho."

Galeno disse: "Tiozinho, você ainda é jovem, não está velho."

"Ah..." Ramalho suspirou profundamente, deixando a cabeça cair, "Mas meu corpo já passou dos trinta. Se ficar mais velho, não vou poder comer de tudo, senão vou acabar com as três altas."

Agora, Ângela faz muffins com baixo teor de açúcar para ele, dizendo que precisa cuidar da saúde, evitar as três altas e não comer muitos doces. Buá, buá, buá...

Se pelo menos a gente não precisasse crescer, e ficasse sempre criança.

Galeno deu um tapinha confortador em seu ombro. O tiozinho realmente sentia pena de si mesmo, não queria envelhecer, mas o corpo não parava de mudar.

"Tiozinho, que tal se a gente pesquisasse juntos uma forma de fazer as pessoas rejuvenescerem?"

Ramalho coçou a cabeça, "Isso parece complicado."

"Quem sabe, quando a gente crescer, conseguimos descobrir. Se desvendarmos o segredo dos genes, talvez encontremos uma maneira de mudar isso," disse Galeno, sério.

Ramalho pegou um pedaço de manga e começou a comer, "Vou comer um pedaço de manga para confortar meu coração ferido."

Os quatro irmãos Felipe foram pescar à beira do lago.

As crianças foram jogar beisebol no quintal.

Ângela, Hilda e Lourdes sentaram-se não muito longe dali, tomando sol enquanto observavam eles brincarem.

"Hilda, como você está se sentindo ultimamente?" Lourdes perguntou.

"Estou bem, sem muitas reações," disse Hilda. Seu bebê era tranquilo.

"Oh." Ramalho sorriu, mostrando seus adoráveis dentinhos de leite.

Todos eram tratados igualmente, e isso o deixava tranquilo. Ele não queria ser tratado de forma especial.

Sueli mostrou a língua, dizendo com voz infantil: "Eu tenho uma cárie, por comer muito açúcar. Mas ainda bem que estou trocando os dentes, então não preciso me preocupar tanto."

À beira do lago, o empregado trouxe chocolate quente.

"Sr. Felipe, este sem açúcar é o seu."

Felipe, que preferia café e chocolate sem açúcar.

Adilson Martins olhou de relance e disse: "Eu também quero um sem açúcar."

O empregado disse: "Eu só trouxe um sem açúcar, mas posso buscar outro para você."

Felipe colocou sua xícara de volta na bandeja, "Dê o meu para o Sr. Adilson primeiro."