Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 1170

Ataque estava furioso, com o rosto contorcendo de raiva.

"Se eu morrer, você será o primeiro a me acompanhar."

Hilda disse: "Relaxa, você não vai morrer. Esse veneno não é letal, só vai causar necrose nos nervos dos seus membros, te deixando paralisado, só isso."

Isso não é praticamente o mesmo que morrer?

Ataque apertou os lábios, tentando controlar sua frustração.

"Não me diga que foi você quem me traiu?"

Hilda tentou se manter calma, exibindo uma expressão confusa, "O que você quer dizer?"

Ataque questionou: "Ontem você disse que ia falar com Ângela sobre o antídoto, hoje ela me colocou em prisão domiciliar. Foi você quem contou para ela sobre a visita do pequeno C?"

Hilda respondeu: "Se eu contasse isso, não estaria expondo a sua identidade? Você ainda estaria aqui, confortável e sendo cuidado? Já teria sido capturado por Felipe e submetido a um interrogatório severo, certo?"

"Além disso, se você fosse exposto, eu também seria, e também seria capturada. Você acha que eu seria tão tola? Ângela me falou sobre isso assim que eu cheguei lá ontem. Ela disse que era para acelerar o desenvolvimento do antídoto. Eu não tinha como recusar, sua vida está nas mãos de outra pessoa agora."

Ataque lançou-lhe um olhar sombrio e frio, "Espero que você não seja tão tola. Se você ousar me trair, vou te vender para um bordel no norte de Mianmar, onde você desejará não estar vivo, mas também não conseguirá morrer."

Hilda resmungou para si mesma, cuide primeiro da sua própria segurança antes de falar, ainda não se sabe quem vai acabar lá.

"Você está nessa situação e ainda me ameaça? Ambos devemos ser mais cuidadosos agora para evitar sermos descobertos, senão estamos mortos."

Ataque estava furioso, essa garota pensava que, por ele não poder se mover, ela poderia fazer o que bem entendesse?

Quando ele se recuperasse, ele certamente a ensinaria uma lição.

Ao anoitecer, quando Ramalho voltou à Mansão Martins, recebeu uma mensagem de Zito.

"Acusar-me falsamente tem um preço."

Ramalho mostrou a língua para o celular: "Eu não te acusei injustamente, todo mundo sabe quão mau você é, nem cem toneladas de Omo poderiam te limpar."

Zito não respondeu mais, provavelmente tinha ficado inconsciente de raiva.

Ramalho girou seus olhos brilhantes, enviando uma nova mensagem: "Você não quer salvar sua tia?"

Zito respondeu rapidamente: "Você sabe onde ela está?"

"Ainda não sei, mas ouvi dizer que ela está gravemente doente. Pensei que, afinal, ela é minha mãe, não posso deixá-la morrer sozinha em uma ilha deserta. Vou encontrar uma maneira de descobrir seu paradeiro exato através do meu primo. Mas tenho que te dizer pessoalmente, se você não aparecer, ou enviar alguém fingindo ser você para me enganar, vamos ser dois filhos ingratos juntos."

"Você não está tentando me enganar para me fazer sair, está?"