Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 1188

"Tio Felipe não vai suspeitar, né?" Galeno estava um pouco preocupado.

Nilo respondeu: "Acho que não, ele pensa que você e a Ludmila se conheceram pela internet e está preocupado com a segurança de vocês."

"Ah, que bom então."

Galeno fez algumas recomendações e desligou o telefone.

Nilo suspirou. Parecia que fingir ser Galeno era mais fácil antes. Por que estava tão difícil hoje? Sentia constantemente como se fosse ser descoberto.

Na mansão, Ângela recebeu uma ligação de Felipe.

"Estou saindo da empresa, logo mais estou aí."

Ângela ficou tonta. Se ele viesse, seria descoberto na hora.

"Não precisa, a festa já está acabando e logo mais voltaremos. Pode cuidar do Galeno por mim?"

"…Tudo bem."

Felipe desligou o telefone e se recostou na poltrona, pensativo.

Kevin entrou e começou a relatar o trabalho.

Ele perguntou baixinho: "Você se lembra como foi feito o teste de DNA do Noe na época?"

Ele estava tão triste na época que acabou no hospital, e todas as tarefas foram delegadas aos seus subordinados.

Kevin hesitou por um momento, "A polícia encontrou cabelos de um bebê nas roupas queimadas, e o teste de DNA confirmou que eram do Sr. Adilson."

Se fosse um adulto, o DNA poderia ser extraído dos dentes, que são difíceis de queimar, mas um bebê não tem dentes, então é mais complicado fazer o teste de DNA.

Felipe franziu a testa, um brilho agudo passou por seus olhos, "Como havia cabelos se o corpo estava carbonizado?"

"Estavam nas roupas não queimadas," respondeu Kevin.

Felipe ponderou: "E se foi propositalmente deixado para trás?"

Kevin estremeceu, "Você suspeita que o Sr. Adilson ainda esteja vivo?"

Felipe tamborilou os dedos na mesa.

Será que Galeno era realmente quem ele pensava?

Quando o viu pela primeira vez, Galeno estava sempre de máscara, alegando ser por conta de sua fobia social.

Ele realmente não parecia ter fobia social, mas sim um grande conhecedor de pessoas.

"Manuela, Sueli."

Manuela estendeu o braço, deixando-o pousar, brincando com ela.

Ramalho também desceu correndo, apontando para sua cabeça, "Dudu, vem, pousa na minha cabeça."

"Dudu, Ramalho." Dudu bateu as asas e voou, pousando no topo de sua cabeça.

"Galeno, Galeno!"

Ele começou a procurar seu pequeno dono.

Felipe notou que Galeno não tinha descido. Dudu estava aqui, ele deveria ser o primeiro a correr para baixo.

Ele era o pequeno dono de Dudu.

"Onde está o Galeno?"

"Ele está com um resfriado, não se sentindo bem, talvez ainda esteja dormindo," disse Manuela.

Ramalho abriu os braços, fazendo um gesto de voar, "Vamos, eu levo você até o Galeno."

Neste momento, Nilo estava trancado no quarto, inquieto como formiga em panela quente.