Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 1191

Dudu pareceu entender, bateu as asas e voou em círculos pelo ar antes de pousar bem no meio do tapete, erguendo altivamente sua pequena cabeça peluda. "Dudu é a rainha, a rainha!"

"Ha ha ha." Todos caíram na gargalhada. "Isso mesmo, Dudu é a rainha, nossa Dudu é a rainha dos pássaros!"

Dudu ficou feliz, imitando a risada humana com um gorgolejar alegre, e então começou a cantar, "Brilha brilha estrelinha, quantas estrelas no céu a brilhar..."

Ela era incrível, capaz de cantar uma música inteira que tinha aprendido sozinha.

Todos batiam palmas acompanhando.

Nesse momento, tia Bruna bateu na porta e entrou, trazendo para Galeno um caldo de cana com gengibre, que é bom para a gripe.

Dudu, vendo a cor da bebida e sentindo seu aroma forte, pensou que era remédio e se assustou, voando para se esconder atrás da cortina, "Hora do remédio, hora da injeção!"

Embora fosse um papagaio, também era o tesouro da família, tendo um veterinário de família que o visitava regularmente para check-ups e vacinas.

Nilo deu um sorriso, "Isso é caldo de cana com gengibre, não é remédio."

Ele pegou a bebida e a tomou de um só gole.

Bruna ficou surpresa, ela ainda tinha um pirulito para lhe oferecer!

O Senhor Galeno não gostava muito do sabor do gengibre, achava forte demais, mas ele era obediente e bebia sem recusar, só que a cada gole, chupava um pirulito.

"Senhorzinho, o pirulito..."

Nilo suava frio, ele tinha esquecido de novo.

Rapidamente, pegou o pirulito, desembrulhou e colocou na boca, e então, de propósito, perguntou, "Bruna, eu fui corajoso hoje? Bebi o caldo de cana com gengibre de uma vez só, igual ao Nilo."

Bruna, que cuidava dele desde pequeno, o conhecia melhor do que ninguém e não podia deixar que ela percebesse algo errado.

Bruna assentiu, "Sim, Senhor Galeno, você foi muito corajoso hoje. Se sentir algo, me avise logo que eu preparo um remédio para gripe."

"Estou me sentindo bem agora." Nilo deu um sorriso.

Bruna pegou a tigela e saiu, sem parecer notar nada de incomum, deixando Nilo aliviado por dentro.

"Tio Ramalho está aqui para brincar conosco, você não precisa ficar de olho."

"Minha presença te deixa desconfortável?" Felipe perguntou, seus olhos escuros brilhando sob a luz, parecendo misteriosos e profundos.

"Imagina." Nilo sacudiu a cabeça. Claro que não, só estava preocupado em ser descoberto, seu coração acelerado.

Nesse momento, seu relógio de pulso tocou, era Galeno ligando.

Ele e a mãe estavam voltando para casa e chegariam logo.

"Dudu está chegando, você tem que ter cuidado, ele com certeza vai te reconhecer."

"Então a gente se troca no carro."

Nilo saiu para buscar a gaiola do papagaio.

"Dudu brincou demais, está cansado. Precisa descansar um pouco, senão vai ficar doente."