Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 1228

Vasco e Lourdes chegaram.

Ao avistar Adilson Martins, Vasco se aproximou e o abraçou forte. "Que bom que você voltou, Adilson. Você nem imagina, apareceu um impostor se passando por você no meio da nossa família Martins. Por sorte, fomos espertos o suficiente para desmascarar o plano dele, senão nem sei a confusão que teria acontecido."

Adilson Martins estremeceu. "Alguém se passando por mim?"

Adilson Martins deu um tapinha em seu ombro. "O mais importante agora é você se recuperar. Essas coisas a gente resolve depois."

"Adilson, deve ter sido difícil ficar preso todo esse tempo, não foi?" Lourdes perguntou.

Adilson Martins passou a mão na testa. "Eu passava a maior parte do tempo meio grogue, dormindo muito. Quando estava acordado, era por pouco tempo e não conseguia lembrar de nada."

"Com certeza foi algum veneno que te deram." Lourdes disse com raiva. "Ouvi dizer que essa gente é expert em envenenar, quase conseguiram matar o Vasco e a Ângela."

Vasco suspirou, preocupado que a amnésia de Adilson piorasse devido ao veneno, o que explicaria sua perda de memória.

Depois de conversar um pouco com Adilson, ele foi procurar Felipe.

"Felipe, o médico fez algum exame no Adilson para ver se ele foi envenenado?"

Felipe respondeu: "O médico encontrou vestígios de drogas alucinógenas no organismo dele. Foi algo para deixá-lo desorientado."

"Com certeza era para confundi-lo." Vasco falou indignado. "Essa gente vai pagar caro. Temos que acabar com eles de uma vez por todas."

Felipe, claro, não deixaria isso passar. Era como se lidasse com baratas, que se infiltram por todos os cantos e só cessam quando completamente eliminadas.

Nesse momento, os tios e tias estavam na sala de jogos, jogando cartas e dominó, ainda sem saber do ocorrido com Adilson, achando que ele tinha apenas voltado do hospital.

A ceia de fim de ano da família Martins foi animada, com todos os parentes presentes.

Após a ceia, todos foram para a Ilha do Amor esperar as badaladas do ano novo, que seriam celebradas com um espetáculo de fogos de artifício.

Lá, Ramalho estava com as crianças soltando fogos de vista no campo aberto.

Ângela, que observava de longe, se aproximou. "Adilson acabou de voltar. Dê um tempo para ele se adaptar."

Ângela a abraçou. "Então faça com que ele se apaixone por você novamente."

Ângela a consolou: "Você precisa acreditar em si mesma."

Mas Hilda não conseguia, seu coração estava em tumulto.

"Sua mãe estará segura, não é?"

Angela também não sabia, ainda estava procurando pela tia Ivete, sem ter ideia de como ela estaria agora.