Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 1231

"Você quer morrer? Você é apenas um capacho de Felipe e Ângela, estou pronto para expor você. Ainda não me vendeu para eles, pensa que eu sou idiota? Seus truques baratos não vão me enganar. Minha inteligência esmaga a sua em mil vezes."

Ramalho torceu a boca, "Você infla tanto o ego que já deve estar voando."

"Irmãos mais velhos são sempre melhores que os mais novos."

"Isso não é bem verdade, você não chega aos pés do Felipe."

Essas palavras atingiram Zito como uma flecha no peito.

"Bobagem, como eu poderia ser pior que ele, aquele moleque nem pra amarrar meu sapato serve. Você vai ver, um dia ele vai morrer pelas minhas mãos."

Ramalho ficou furioso, Zito era a pior pessoa do mundo.

"Eu sempre estarei do lado do Felipe, e juntos vamos te derrotar."

"Traíra, depois que eu acabar com o Felipe, você será o próximo."

"Não tenho medo de você, ainda vamos ver quem vai derrotar quem."

Ramalho largou o celular, não queria mais se incomodar, não deixaria que isso estragasse seu espírito festivo de Ano Novo.

...

Numa distante ilha do Caribe, era meio-dia.

Íris estava sentada na areia, tomando sol, entediada.

Aqui não havia primavera, verão, outono ou inverno, apenas verão.

Se ela calculou corretamente, agora em Cidade Mar deveria ser o Ano Novo Lunar.

Seu pequeno barco ainda não estava pronto, um projeto complexo. Se não fosse resistente, certamente afundaria em alto mar, e ela viraria comida de tubarão.

O empregado veio chamá-la para almoçar.

O almoço de hoje estava esplêndido, até tinham feito pastéis, como se fosse uma preparação especial para o Ano Novo.

Será que essas pessoas sabiam que hoje era o Ano Novo no País H?

Íris ficou sem palavras. Que tipo de pessoas eram essas? Muito irritantes.

"Vocês nunca entram em contato com o exterior? Como, por exemplo, com Felipe?"

"Quem é Felipe?" O médico olhou para ela, confuso.

"Ele não é o chefe de vocês?" Íris perguntou, testando.

"Nós não temos um chefe," o médico balançou a cabeça.

Íris achou estranho, "Então, de onde vem toda essa comida e medicamentos? E se eles expirarem, quem trará novos?"

Íris sentiu vontade de desistir.

"Ainda temos muito tempo pela frente, e se alguém ficar seriamente doente?"