Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 166

Capítulo 166 

Enzo Alves olhou na direção de Elton e disse: “Irmãzinha, o homem por quem você precisa se apaixonar esta all“. 

Angela Alves engasgou, lançando–lhe um olhar de reprovação: “Não faça esse tipo de plada na trente da Selma, para que ela não entenda errado.” 

Enzo Alves ficou contuso: “O que você quer dizer com isso?” 

Angela Alves tapou a boca e sussurrou: “Ouvi dizer que ela e Elton têm se aproximado muito ultimamente, talvez até se encontrando às escondidas. Suas travessuras poderiam colocar Elton em uma situação embaraçosa“. 

Enzo Alves sentiu como se um ralo o atingisse em um dia de céu claro, atordoado. 

Ele já considerava Elton seu cunhado; como ele poderia ‘pular a cerca‘? 

*Impossivel, tem que ser mentiral” 

Ele se exaltou, elevando a voz sem perceber, e Angela Alves rapidamente fez um gesto de silêncio. 

*Fala baixo, para o Elton não escutar.” 

Elton, que estava distante, não ouviu nada, mas Keila ouviu e se levantou da cadeira, aproximando–se: “Certo, o que é mentira?” 

“Estávamos conversando… sobre aqueles golpes telefônicos“, mentiu Ângela Alves prontamente. 

Keila torceu o nariz: “Falar de golpista é mentira, se você receber uma ligação como essa, desligue imediatamente.” 

“Ah, e verdade“, concordou Angela Alves, com um brilho astuto nos olhos. 

Enzo Alves estava um pouco emo, perturbado com a ideia de Elton ter um novo interesse. amoroso, deixando sua irmã de lado, o que o afetou mais do que seu próprio desgosto. 

Após os preparativos, eles começaram a filmar o comercial. 

Angela Alves saiu do set com sua mãe. 

De longe, uma figura alta e ereta se aproximava contra a luz, projetando uma sombra sobre seu rosto bonito, carregando um frio incomum. 

Angela Alves quase pulou de susto ao perceber sua presença com o canto do olho. 

“Sr. Martins, o que faz aqui?” 

“De passagem. 

Felipe respondeu friamente, fixando o olhar nela como se quisesse absorvê–la após um longo 

Lapitulo 100 

tempo sem vê–la. 

“Ah” – Ångela Alves forçou um sorriso: “Você está indo jogar golfe?” 

O clube de golfe ficava logo após o Lago Nebuloso; ele certamente estava a caminho. 

Keila lançou um olhar para Felipe: “Angela, quem é esse…?” 

“Esse é o grande chefe da nossa empresa, Sr. Martins, e… Ele também é o irmão do Elton” – Angela Alves explicou baixinho. 

Keila levantou imediatamente, com um sorriso largo. O irmão de Elton era, afinal, o futuro tio de sua filha, praticamente da familia! 

“Sr. Martins, prazer em conhecê–lo, sou a mãe da Ângela Alves. Não sabia que você era tão jovem, é realmente impressionante. Por favor, cuide bem dela na empresa“. 

Felipe moveu levemente os cantos de sua boca fria: “Ângela Alves é uma funcionária exemplar, sempre a valorizei muito.” 

Keila aproveitou a oportunidade para elogiar a filha: “Nossa Ângela é muito competente e inteligente, ela certamente será de grande ajuda para você no futuro.” 

O sorriso de Felipe se ampliou um pouco mais, com uma cordialidade raramente vista: “Dona, pode sentar. Não precisa ser tão formal. Na empresa, sou o chefe da Ângela Alves, mas fora dela, somos amigos.” 

Ângela Alves engoliu em seco. 

Amigos? 

Que palavra arrepiante! 

Que peça estava sendo encenada? 

Desde quando ela se tornou amiga dele? 

Ela não tinha esse direito, era demais para ela aspirar! 

Keila sentou–se novamente, seus olhos se estreitando em um sorriso. Será que o chefe já via sua filha como a futura cunhada? 

*Ângela Alves, com a guarda do Elton na Cidade Mar e a proteção do Seu Martins, eu e o pai dela podemos ficar tranquilos.” 

Felipe estreitou ligeiramente os olhos, um brilho gelado surgindo do fundo deles, silencioso e imperceptível: “Ângela Alves me disse que ela e meu Elton serão amigos para o resto da vida.” Ele enfatizou a palavra “amigos” com uma entonação mais forte, e ao dizer isso, seus olhos se voltaram para Ângela Alves, com uma agudeza velada: “Não é mesmo, Ângela Alves?” 

Ângela Alves ergueu seus olhos, e ao encontrar o olhar negro e penetrante dele, rapidamente desviou, encolhendo–se: “Sim… sim, Seu Martins.”