Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 309

Capítulo 309 

Três anos depois… 

Na Vila Tulipa, uma bela mulher estava pintando em seu jardim. 

Seus cabelos negros, como uma cachoeira, calam sobre os ombros e dançavam ao sopra do 

vento. 

Um pequeno anjo salu correndo da casa, seu rosto delicado e perfeito brilhava sob o sol, com uma beleza tal que até os anjos poderiam se envergonhar. 

“Mãe, o que você está pintando?” 

“Gansos, está na hora de eles voarem do sul para cá.” 

Angela acariciou a cabeça do filho, olhando para o rostinho dele, não pode deixar de se lembrar de Felipe, Nilo. 

Felipe provavelmente já a havia esquecido. Para ele, ela era uma presença desnecessária. 

Ela só esperava que sua nova esposa tratasse bem Nilo. 

Ela pegou sua bengala e se levantou. 

Aqueles três anos tinham sido muito difíceis para ela. 

Os médicos disseram que ela poderia ficar em uma cadeira de rodas pelo resto da vida, mas ela se recusou a aceitar esse destino e lutou com tratamentos e reabilitação, até que finalmente conseguiu se levantar novamente. 

Entretanto, sua perna esquerda ainda estava fraca e precisava do apoio de uma bengala. 

“Galeno, onde está o papai?” 

“O papai está cozinhando, tem pato crocante!“, disse o garotinho com uma voz doce. 

Angela sorriu e entrou na casa com ele. 

Elton trouxe o pato assado, que exalava um aroma tentador. 

“Que cheiro bom!” – o pequenino lambeu os lábios, adorava o pato crocante feito pelo papai. 

Ângela sorriu: “Ter um papai que cozinha tão bem é uma verdadeira bênção.” 

Ela era grata a Elton, que a salvou e a Noe; por estar sempre ao seu lado, fiel e constante; por encorajá–la e cuidar dela, dando–lhe coragem e força para levantar–se novamente. 

Elton olhou para mãe e filho, o carinho em seus olhos era tão denso que parecia inebriante: “O jantar está quase pronto.” 

Ele sabia que esses três anos maravilhosos foram roubados de Felipe. 

No inicio, quando ela acordou, ele estava com medo, com medo de que ela quisesse voltar à 

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Cidade Mar, para Felipe. 

Mas ela escolheu ficar, ficar com ele! 

Isso o deixou eufórico. 

O que importava se a felicidade fosse roubada? 

Desde que pudesse mantê–la ao seu lado, ele não se importava com o desprezo do mundo! 

Ele voltou à cozinha e trouxe uma porção de alface cozida, peixe branco grelhado e sopa de frango com cogumelos. 

Angela serviu–lhe uma tigela de sopa: “Papai trabalhou muito. 

Ela olhou para Elton, seus olhos negros brilhavam com estrelas. 

Na verdade, ela escolheu ficar não apenas por causa da paralisia, mas também por medo de voltar e encontrar Felipe. 

Ele já a desprezava, a olhava de cima. Agora que ela se tornara uma inválida, possivelmente para toda a vida, ele certamente a desprezaria ainda mais, talvez não permitisse nem que ela visse os filhos. 

Fazer com que ele pensasse que ela estava morta talvez fosse o melhor. 

Se ele sentisse um pingo de culpa, cuidaria bem de Nilo, não permitindo que a madrasta o maltratasse ou ferisse. 

Elton tomou um gole da sopa e sugeriu com um sorriso: “Neste inverno, que tal irmos de férias para o Havai?” 

“Sim, nós vamos!” – Galeno bateu palmas animado, ele adorava férias.