Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 498

Capítulo 498 

Vitória Martins falava com uma firmeza que parecia inabalável, sempre muito confiante em si mesma. Nos círculos mais exclusivos, não havia mulher que pudesse se comparar a ela. 

Henry sofria de cegueira intermitente e, por isso, não a apreciava. Mas ela estava convencida de que, quando ele estivesse curado, reconheceria suas qualidades. 

Felipe ficou atônito, realmente sem esperança. 

A matriarca olhou para ele com severidade, tornando–se extremamente rigida: “A questão do casamento das filhas da familia Martins nunca foi uma escolha sua. Os casamentos de suas três irmãs foram arranjados pela família. Nós também encontraremos um marido adequado para você“. 

Ao ouvir isso, o rosto de Vitória Martins empalideceu: “Mãe, eu me case por 

Se Você quer que aliança, então vá falar com a família Dias, obrigue Henrique a se casar comigo. Não aceitarei outro.” 

“Você não tem escolha, Vitória. Tradicionalmente, são os homens que pedem a mão das mulheres em casamento. Se Henrique não quer se casar com você, sua insistência é inútil. E enquanto você pode não se importar com sua reputação, a familia Martins se importa muito,” – disse a matriarca com uma voz suave que, no entanto, pesava como chumbo, fazendo Vitória Martins tremer de medo. 

“Mamãe, se a senhora me forçar, eu prefiro morrer“. 

A senhora não se intimidou: “Então morra. Se você morrer, adotarei alguém para continuar a aliança. As filhas ilegitimas de seu pai são muitas, qual delas não gostaria de voltar para a família? 

Na familia Martins, se não houvesse uma filha legítima adequada para o casamento por aliança, uma filha ilegítima poderia ser chamada para substituí–la. 

Vitória Martins, assustada, nem se deu ao trabalho de pegar seu dinheiro, levantando–se do sofá às pressas: “Eu… eu ainda não tomei café da manhã, estou indo“. 

Ela fugiu desolada. 

A matriarca suspirou, desapontada. 

Ela já não esperava que Vitória Martins fosse se destacar, apenas desejava que ela não causasse problemas. 

Na noite de sexta–feira, ocorreria uma festa esotérica entre os círculos sociais mais renomados. 

Na noite anterior Lourdes 

Capfula 498 

“Cunhada, hoje terá multos mestres esotéricos, não apenas especialistas em Feng Shui, mas também astrólogos e tarólogos…” 

Angela estava cética sobre essas coisas. 

Mas havia quem acreditasse plamente. 

Assim que entrou, viu Leila e Vitória Martins. 

Depois de esplar o site de Feng Shul de Helena, Leila comprou alguns amuletos para colocar no setor do amor, para melhorar seu relacionamento conjugal. 

Felipe estava sendo cada vez mais carinhoso com ela, chamando–a frequentemente para momentos intimos na Vila no meio da montanha. 

Ela acreditava no poder do Feng Shui. 

Ao ver Ångela, o rosto de Vitória Martins escureceu. 

“Essa al também veio para ativar o amor?” – zombou. 

Leila, ainda sem sinais de gravidez, mas já vestindo roupas maternas para que todos soubessem, sorriu com desdém. 

Não importava o quão Ângela prosperasse, ela não tinha esperanças de tomar seu lugar. 

“Que tal encontrarmos um mestre para montar um arranjo de Feng Shui para cortar seu amor?” – sugeriu Vitória Martins, concordando entusiasticamente, como se estivesse bicando grãos. 

“Exato, vamos cortar seus brotos e folhas de amor, arrancando suas raízes,” – Vitória disse com um rancor palpável. 

Ângela deu–lhes um olhar indiferente e desviou a atenção. 

“Não estou aqui para prosperar no amor ou na riqueza, só quero paz“. 

Para o menino, para Felipe e para ela mesma.