Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 618

Capítulo 618 

Angela soltou uma risada sarcastica: “Antes você vivia dizendo que queria cortar laços com a facção, se desvencilhar deles. Por isso, eles te castigaram, mandaram alguém te enfeitiçar com macumba pra você andar sonambula. E agora, mudou de lado? Val jurar lealdade até o fim e tentar me difamar?” 

O rosto de Lella ficou marcado por três linhas de frustração: “Eu subestimei a situação, não pensel que você seria capaz. Você é quem mais me odela, quem mais quer me ver 

morta.” 

Angela riu com desdém. 

“Eu tive tanto trabalho para trazer um pai de santo do Nordeste só para enfeitiçá–la e fazê–la ficar sonámbula enquanto cortava seu cabelo, eu seria tão idiota? Por que não fazer você pular direto no mar para alimentar os tubarões, de forma discreta e silenciosa? Ou fazer com que você pegue uma faca e faça uma enorme careta em seu rosto, que alívio seria!” 

Um lampejo de fúria passou pelos olhos de Leila. 

Esse bastardo realmente tinha pensado em muitas maneiras de matá–la. 

‘Talvez da próxima vez você faça isso.” 

Victoria respirou discretamente. 

Ela provavelmente já havia entendido o que estava acontecendo. 

Ser sonâmbula em um corte de cabelo era realmente assustador. 

“Leila, acalme–se, acho que isso também não tem nada a ver com a Ängela. Se fosse eut chamando um santo, não seria só para cortar o cabelo. Se for para fazer isso, que seja algo impactante. Qual é o objetivo de cortar o cabelo? Ele volta a crescer. Não há nenhuma satisfação vingativa nisso. Será que não está sendo sonámbulo? É melhor. consultar um médico“. 

Leila balançou a cabeça como se fosse um chocalho, ela definitivamente não acreditava que pudesse ter desenvolvido o sonambulismo: “Impossível, como eu poderia ser sonâmbula?” 

“O que há de impossível nisso? Muitos pacientes psiquiátricos também acham que estão bem. Dizem que os sonâmbulos podem fazer qualquer coisa, cortar melancia, cortar cabelo, é comum. Tem gente que anda pelado pela rua enquanto é sonámbulo.” – Vitória falou séria. 

Ao ouvir isso, até Angela começou a pensar que talvez Leila tivesse realmente desenvolvido o sonambulismo, que não era macumba ou hipnose, era apenas coisa da cabeça delas. 

Como Leila poderia aceitar que estava sendo sonambula? 

“Impossivel, alguém deve ter colocado um feitiço em mim.” 

Vitória tomou um gole de leite e suspirou. 

“Uma vez eu vi um filme sobre um esquizofrênico que vivia paranoico, achando que estavam enfeitiçando ele, emitindo ondas subsonoras, controlando sua mente. Na verdade, era tudo delírio da doença dele. Você tem que aceitar a realidade e buscar tratamento.” 

Leila apertou os dentes: “Talvez a Ângela tenha mesmo me enfeitiçado para cortar o cabelo, não pra me matar, só para todo mundo pensar que eu tenho sonambulismo ou esquizofrenia, e aí me internar em um hospicio.” 

“Você tem prova?” – Vitória perguntou. 

“Embora eu não tenha agora, eu vou encontrar. Não sou alguém que se deixa intimidar facilmente.” 

O olhar de Leila cortou o rosto de Ângela como uma faca, cheio de ódio, deixando as palavras no ar enquanto se virava para sair. 

Victoria 

suspirou profundamente. Se ela realmente fosse sonambula, certamente não gostaria de admitir, apenas pensaria que alguém estava tentando prejudicá–la. 

“Caramba, não é de se admirar que Felipe não queira dormir com ela à noite, ele. provavelmente tem medo de que ela tenha um episódio de sonambulismo e comece a 

cortar melancia.”