Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 738

Capítulo 738 

Quando os fogos de artificio cessaram, ele virou–se e caminhou em direção à cabine do navio, levantou a placa humana da Deise que promovia algum produto, murmurando sem parar: “Meu irmão disse para jogar a Deise no mat, meu irmão disse para jogar a Deise no mar.. 

Nesse momento, enquanto a multidão retornava para suas cabines do navio, todos presenciaram a cena. “Tio, o que você está fazendo?” Galeno perguntou, atónito. 

Ramalho parecia não ouvir, continuando em direção à amurada do convés com a placa humana da Deise em seus braços. 

“Meu irmão disse para jogar a Delse no mar, meu irmão disse para jogar a Deise no mar…” 

Ele repetia a frase incessantemente enquanto, com um movimento brusco, lançava a placa humana no 

oceano. 

Felipe e Angela correram rapidamente para segurá–lo, temendo que ele também pulasse. 

Íris se aproximou e segurou seu rosto, “Droga, Ramalho deve estar delirando novamente.” 

De repente, Ramalho começou a tremer violentamente, como se despertasse de um sonho, “O que aconteceu, por que todos estão me olhando assim?” 

“Tio, você acabou de atirar a placa humana no mar“, disse Galeno. 

“Ramalho, você está tendo outro ataque, venha imediatamente com a tia para tomar seu remédio“, Íris fez um sinal para Tomás, que rapidamente se aproximou para ajudá–la a apoiar Ramalho. 

Ramalho se desvencilhou com força, “Eu não estou doente, fol… foi ele que mandou… mandou jogar a Deise no mar” Ele apontou para Tomás, falando alto, “Hoje, quando eu estava… no banheiro, ele entrou, com… com seu colar na mão, perguntando se eu gostava dele, balançando sem parar. Então minha cabeça começou a ficar… turva e eu não conseguia ver direito, só ouvi ele dizer que, na hora dos fogos, eu deveria… jogar a Deise no mar.” 

“Quando ouvi os fogos, não consegui me controlar… comecel a procurar pela Deise, e quando vi o display dela na porta da cabine, minhas mãos agiram sozinhas e a… atirei no mar.” 

“Meu Deus, é hipnose, ele foi hipnotizado!” alguém da multidão exclamou, um entusiasta de hipnose por coincidência. 

O rosto de Tomás alternava entre palidez e rubor, “Senhor Ramalho, por favor, não fale bobagens, eu não fiz nada, você deve estar alucinando.” 

Íris concordou, “Sim, Ramalho, deve ter sido uma alucinação sua, você não tomou seus remédios recentemente, provavelmente está doente de novo.” 

“Ramalho não deve estar doente, eu passei pela mesma coisa hoje.” Angela intervelo, “Ao meio–dia, encontrei Tomás no corredor, ele também tinha um colar e perguntou se era meu, havia um cheiro estranho vindo dele que me deixou tonta. Graças a Deus que Galeno e Ramalho apareceram e eu consegui recobrar o juizo.” ” 

Tomás ficou pálido como papel e completamente atordoado. 

Ele de fato pretendia hipnotizar Ångela para que ela empurrasse Deise para o mar, mas o plano foi 

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