Destino Cruzado Não Soltar! ( Ângela Alves ) romance Capítulo 95

Capítulo 95 

Ela levou um susto daqueles, “O que você tá fazendo?” 

Não vai querer continuar, né? 

Felipe, com todo cuidado, a acomodou na cama e puxou o cobertor, “Vá dormir agora e nunca mais saia da Cidade Mar.” 

Ela podia fazer o que quisesse, mas não podia cansar o filho dele. 

Angela Alves estava uma confusão, “Você já pode ir, né? Com você aqui, eu conseguir dormir.” 

não vou 

Felipe lançou–lhe um olhar fulminante, virou–se e caminhou até a porta. Quando estava prestes a abrir, ela o chamou, “Espera aí, dá uma olhada se não tem ninguém por perto. Não quero ser vista.” 

Caso contrário, ela não sabia como explicar isso para os outros. 

Felipe, sem palavras, não era nenhum ladrão! 

Ele abriu a porta, olhou ao redor e, vendo que o corredor estava vazio, saiu rapidamente. Pensou que tinha ido sem fazer barulho, mas, na esquina, um par de olhos aguçados captou a 

cena. 

Enzo Alves estava chocado, reconheceu de imediato que era o chefe da sua irmã. 

O que ele estava fazendo ali? 

No meio da noite, saindo do quarto da irmã? 

Não seria para intimidar sua irmã, certo? 

Com esse pensamento, ele correu para bater na porta do quarto de Ângela Alves. 

‘Mana, você já dormiu?” 

É claro que Angela Alves não conseguia dormir, seu coração palpitava ao pensar em Felipe. 

Ao ouvir a voz do irmão, ela rapidamente vestiu um robe solto, cobrindo a barriga de grávida. 

“O que foi, tá com insônia?” 

O olhar de Enzo Alves circulou por ela e parou nos lábios dela, inchados e vermelhos. 

Ainda havia um traço de sangue no canto da boca. 

“Mana, o que aconteceu com a sua boca?” 

Ângela Alves estava morrendo de vergonha, pegou uma garrafa de água mineral da mesa de centro, bebeu um gole e tentou manter a calma, “Bati sem querer.” 

Enzo Alves viu uma sombra de dúvida passar por seus olhos e lhe ofereceu um lenço, “Tá 

doendo? Tá sangrando.” 

“Não é nada, um pouco de bálsamo resolve.” Angela Alves apressou–se até o espelho e limpou o sangue. 

Não era o sangue dela, mas de Felipe. 

O olhar de Enzo Alves calu sobre o colo dela, onde um vermelho aparecia parcialmente escondido. 

Aquilo era… 

Seu coração deu um pulo. 

Será que aquele homem tinha intimidado sua irmã? 

“Mana, alguém veio ao seu quarto?” 

Ele perguntou casualmente, como se fosse uma questão de rotina, mas fez Angela Alves ficar 

nervosa. 

“Claro não, por que você tá perguntando isso?” 

A dúvida em Enzo Alves se aprofundou, acompanhada por uma pitada de preocupação. 

Temia que a irmã estivesse sendo maltratada, guardando tudo para si, sem coragem para falar. 

“É que… vi duas garrafas de água na mesa e pensei que alguém tinha vindo.” 

“Eu que abri, já tá tarde, vai dormir. Não esquece de usar a máscara facial que eu comprei pra você, assim amanhã você vai estar com a pele ótima pra gravar.” 

Ângela Alves o empurrou para fora rápido, antes que ele percebesse algo. 

Quanto mais ela fazia isso, mais Enzo Alves suspeitava. 

Ele tinha que esclarecer isso. 

Ninguém podia intimidar sua irmă! 

Na manhã seguinte, ao entrar no refeitório, Angela Alves viu imediatamente o homem elegante sentado perto da janela. 

Pensou que ele teria ido para Cidade Mar durante a noite, mas ele ainda estava ali.