Divórcio Contratual - Grávida do Meu Ex-marido romance Capítulo 238

Logan ouvia tudo na internet, via os vídeos, na esperança de encontrar alguma coisa. Lia os comentários.

— Meu filho, vai descansar! — Evan pediu, mas Logan não podia. Alysha era a mulher para ele. Ele sabia. Desde que ela entrou naquela cafeteria, ele sabia. Ela foi feita para ele. E, depois do sexo, da entrega deles, da conexão que era mais do que carnal, não tinha jeito: ele a queria! E a teria!

— Pai, aquela é a mulher pra mim. E eu preciso encontrá-la. — Logan queria chorar, porque ele não conseguia nem imaginar o que poderiam estar fazendo com Alysha. Ela era uma mulher bonita, atraente. Ainda que andasse com aquele ar de quem poderia matar alguém que se aproximasse dela, ela era sexy.

Damian mandou uma mensagem a Logan, dizendo para ele tentar ficar tranquilo, porque Alysha estava sendo procurada pelos homens dele e também dos Blackburn.

Ainda que Devin não tivesse apreço pela vida de Alysha — não deseja o mal, exatamente, mas não se importava com o que acontecia com ela —, o que mais pesava era limpar o nome do filho dele. Apesar de tudo o que foi exposto, algumas pessoas continuavam a achar que Loui tinha mandado dar fim nela para se livrar mais rapidamente daquele “peso”.

— Temos um sinal! — Damian disse a Devin, que estava com ele em uma ligação. — Vou te passar as coordenadas.

— Como encontrou isso? — Devin perguntou.

— Tenho meus meios, senhor Blackburn. — Foi a resposta de Damian e Devin não vasculharia mais sobre isso. Damian não era mafioso, não estava metido com coisas ilegais, mas também não era a pessoa mais limpa. Ele tinha bons contatos que, definitivamente, nem sempre andavam pela lei.

A polícia foi avisada, como aconteceu quando Lauren foi sequestrada. Eles não questionariam demais, pois era evidente que uma pessoa com recursos poderia procurar e muito bem em cada canto que a polícia demoraria mais a chegar.

Alysha estava no chão, com as mãos ainda amarradas para trás na cadeira. O pescoço estava em uma posição desconfortável, mas o zumbido no ouvido era o que mais incomodava. Ela tinha, claro, relaxado a bexiga depois de alguns impactos, o que serviu para apanhar mais, pois o sequestrador achou nojento.

Ela recebeu um chute e, então, uma porta foi aberta e policiais entraram.

Alysha não conseguia manter registro do que realmente acontecia ao redor dela. Em algum momento, ela apagou e, em meio a delírios, ela acordou finalmente.

— Senhorita Mullen? Digo, senhora. — Alguém falou e Alysha abriu os olhos, ainda confusa. Ela viu um homem de pele escura e olhos castanhos a encarando. Ele usava um uniforme policial.

— Urgh…

— Calma. Não faça esforço. Está segura. — O policial falou, calmamente. Alysha assentiu de leve, a cabeça doendo. — Desculpe perturbar a essa hora, mas poderia me dizer o que se lembra?

Ele queria que ela contasse as sensações que ela teve, o que mais fincou na memória dela. Eles viram apenas um homem, e queriam saber se poderia haver mais.

Após contar o que sabia, o médico entrou, a examinou e, então, alguém entrou no quarto esbaforido, os cabelos completamente desalinhados, bem como a roupa. Reginald.

— Lysha! — ele falou e correu até ela, abraçando-a com força. Alysha queria dizer que ele a estava machucando, mas Reginald não conseguia soltá-la. — Meu Deus! Meu Deus! Eu pensei… eu pensei que você…

Ele se afastou apenas para segurá-la pelos ombros e olhar para o estado da filha. Ela tinha sido muito maltratada e ele cerrou os dentes.