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Doce Vingança de Lúmina: A Filha Perdida da Família Santos romance Capítulo 135

— Além disso, eu realmente não fazia ideia de qual pingente estava envenenado. Achei que fosse só um enfeite qualquer — Nelson Castro já estava quase se arrependendo de tudo.

A família Santos sempre tratou muito bem as pessoas ao seu redor.

A matriarca era gentil e nunca foi dura com ninguém.

Em todas as datas comemorativas, ela ainda fazia questão de dar um envelope com dinheiro para cada empregado e motorista da casa.

Nelson sempre foi grato por isso.

Se não fosse porque a vida dele estava em risco, jamais teria feito aquilo.

Mas, do outro lado, ameaçaram a vida de sua família. Sem ter escolha, ele acabou cedendo.

Maria Luíza Santos permaneceu em silêncio por um bom tempo, sem dizer nada.

Depois de um instante, ela levantou a mão, sinalizando para Asafe levar Nelson Castro dali.

Em seguida, virou-se para Francisco Santos e disse:

— Francisco, por favor, suba e traga meu notebook.

Francisco assentiu e rapidamente subiu as escadas.

Logo, ele desceu carregando o computador.

Maria Luíza pegou o aparelho e seus dedos começaram a se mover com extrema agilidade pelo teclado.

Francisco ficou boquiaberto.

Meu Deus!

A velocidade da Maria Luíza era impressionante.

Ele mesmo trabalhava com desenvolvimento de software, e sempre se considerou bom com computadores.

Mas, diante de Maria Luíza, percebeu que não era nada.

Francisco olhou para ela, séria e concentrada diante do teclado. O que será que ela viveu nesses anos todos?

Como podia saber de tudo?

Depois de alguns minutos, Maria Luíza parou o que estava fazendo.

Francisco espiou a tela, intrigado:

— Não dá pra ver quem é, não?

Tanto na juventude quanto na velhice, ninguém em Cidade S jamais disse nada ruim sobre ela.

Mas aquele sujeito claramente queria tirar a vida dela.

Não satisfeito em envenená-la uma vez, tentou de novo, para garantir que ela não acordasse mais.

Maria Luíza ficou longos minutos encarando as imagens da câmera, até fechar o notebook de repente e se levantar.

— Estou cansada. Vou descansar um pouco.

Francisco se surpreendeu:

— Não vai investigar mais?

Ele ainda queria pegar quem tinha envenenado a avó.

Aquela pessoa era cruel demais: além de tentar matar a avó, ainda tentou jogar a culpa em cima dele.

Se não fosse pela confiança de Maria Luíza, provavelmente teria caído na armadilha.

Ela ergueu os olhos, lançando um olhar para todos na família Santos, e sorriu de leve:

— Não, não vou. Ele... vai aparecer.

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