— Ah!
Olívia Santos soltou um grito agudo e berrou, furiosa:
— Maria Luíza Santos, eu vou te matar!
Enquanto falava, Olívia avançou para puxar os cabelos de Maria Luíza.
Mas, antes que conseguisse, Maria Luíza lhe acertou um chute certeiro. Não foi nada suave: Olívia foi arremessada contra a parede ao fundo, sentindo uma dor aguda no abdômen.
Vânia Lacerda, que havia acabado de chegar em casa, presenciou toda a cena. O rosto dela ficou pálido de susto e, indignada, gritou:
— Maria Luíza Santos, enlouqueceu de novo? Ela é sua tia, como pode levantar a mão para ela?
Aquela Maria Luíza Santos estava mesmo fora de controle. Que batesse no irmão, até vá lá, mas agora até na própria tia?
Maria Luíza, sem sequer olhar na direção de Vânia, caminhou até Olívia, que se contorcia no chão, e falou com frieza:
— Saiba qual é o seu lugar. A família Santos não é restaurante. Se quer escolher o cardápio, vai para um hotel.
Olívia lançou um olhar venenoso para Maria Luíza, rangendo os dentes:
— Muito bem! Anos sem nos vermos e ficou metida? Porque agora tem gente te apoiando, acha que não posso fazer nada com você? Me aguarde, não vou te perdoar.
Maria Luíza enfiou as mãos nos bolsos, exalando um ar insolente:
— Estou sempre te esperando, tia.
Ao terminar, Maria Luíza lançou um olhar rápido para Caio Santos, que permanecia silencioso, alheio à confusão, apenas terminando sua refeição. Um sorriso de deboche surgiu em seu rosto antes de se retirar.
Depois que Maria Luíza saiu, Vânia Lacerda correu para ajudar Olívia a se levantar.
Olívia, porém, sacudiu a mão de Vânia com agressividade:
— Me deixa em paz! Isso é culpa da filha que você criou!
O rosto de Vânia se contorceu de constrangimento, mas ela ainda tentou ser conciliadora:
— Maria Luíza não entende as coisas, não vale a pena se aborrecer com ela.
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