Doce Vingança de Lúmina: A Filha Perdida da Família Santos romance Capítulo 191

Em seguida, uma silhueta alta e elegante entrou na sala.

Dona Eliane sentiu uma leve dor de cabeça ao reconhecer quem era.

Samuel Ferreira? O que ele fazia ali?

Afinal, ele era alguém ainda mais implacável do que Hadassa Rodrigues.

Samuel Ferreira não estava sozinho; uma equipe de seguranças o acompanhava.

Pessoas trazidas pessoalmente por Asafe. Eles não deram sequer a oportunidade de a família Lacerda abrir a boca: assim que entraram na casa dos Santos, lidaram com todos, exceto com vovó Júlia Lacerda.

Esses homens eram rigorosamente treinados. Não deixaram marcas visíveis, mas sabiam exatamente onde golpear para causar a maior dor.

Os gritos de desespero da família Lacerda ecoavam pela casa. Alguns tentaram protestar, mas no instante em que abriram a boca foram calados a golpes, incapazes de pronunciar sequer uma palavra.

Dona Eliane massageou as têmporas, levantou-se e caminhou até Samuel Ferreira.

— Samuel, você está—

Antes mesmo que Dona Eliane pudesse terminar, Hadassa Rodrigues avançou em direção a Samuel, desferindo um soco.

Mas Samuel Ferreira aparou o golpe com uma facilidade surpreendente.

Hadassa tentou a outra mão, que também foi imobilizada por Samuel.

Ela lançou então um chute, mas Samuel desviou-se agilmente. Observando a fúria de Hadassa, Samuel sorriu de canto:

— Cuidado pra não deslocar a coluna.

Hadassa, furiosa, cuspiu no chão:

— Você não tem vergonha, não? Maria Ning não te chamou. Quem te deu o direito de se intrometer?

Para ela, aquilo era uma bobagem que resolveria em poucos minutos.

Mas Samuel Ferreira insistia em roubar-lhe o mérito.

Maria Ning havia lhe pedido esse favor, e Hadassa ficara contente em ajudar.

No fim, tudo foi tomado pelo Samuel — esse maluco.

Ela estava prestes a explodir de raiva.

— Você? — Samuel Ferreira soltou uma risada fria. — Com esse desempenho, não me impressiona.

Hadassa ficou vermelha de raiva.

Queria ser ainda mais autoritária!

Mas não tinha uma equipe de seguranças tão eficiente quanto a de Samuel Ferreira.

Todos sabiam que os homens de Samuel eram treinados de maneira especial.

Maria queria protegê-la do seu jeito. Talvez ela não conseguisse acompanhar Maria Luíza Santos, mas pelo menos, não deveria ser um fardo.

Depois de alguns segundos em silêncio, Dona Eliane ergueu o rosto.

— Resolva como achar melhor. Se Maria pediu que viessem, é porque confia em vocês. Já está tarde, vou subir para descansar.

Já passava das duas da manhã.

Ela estava exausta.

Assim que Dona Eliane saiu, Samuel Ferreira ordenou que levassem a família Lacerda ao hospital.

Vânia Lacerda resistiu, gritando:

— Samuel Ferreira, você não gosta da Maria Luíza Santos? Eu sou a mãe dela! Você não tem medo que ela fique brava com você pelo que está fazendo comigo?

Samuel ergueu levemente as sobrancelhas e respondeu, indiferente:

— Maria nunca reconheceu você como mãe. No dia em que ela te aceitar, eu me ajoelho diante de você e peço perdão!

Em seguida, Samuel olhou para Fernando.

— Vai ficar parado? Eu te deixei aqui pra assistir ao espetáculo?

Fernando empalideceu e rapidamente ordenou que sua equipe retirasse todos da família Lacerda dali.