Doce Vingança de Lúmina: A Filha Perdida da Família Santos romance Capítulo 197

— Srta. Santos, aceite meu pedido, por favor. Eu sei que não sou nenhum prodígio, mas sou muito dedicado!

— Srta. Santos...

Erick Novaes rodava ao redor de Maria Luíza Santos como um inseto insistente. O semblante dela ia ficando cada vez mais frio.

— Renata Pimenta.

Maria Luíza Santos entrou no quarto do hospital, levantou o olhar e abriu um sorriso radiante.

O coração de Renata Pimenta disparou no peito.

Quem já havia trabalhado com Maria Luíza Santos sabia muito bem: quanto mais brilhante era o sorriso dela, pior estava seu humor.

Naquele momento, Maria Luíza Santos estava à beira de perder a paciência.

— Você está incomodando a professora. Saia daqui agora.

Renata Pimenta agarrou Erick Novaes pela gola e o expulsou do quarto.

— Dra. Renata, me solte! Eu preciso acompanhar a Srta. Santos para aprender com ela! — Erick Novaes se debatia nas mãos de Renata Pimenta.

— Continue sonhando, nos sonhos tudo é possível.

Renata Pimenta lançou um olhar gélido a Erick Novaes antes de fechar a porta do quarto, isolando todo o barulho de fora.

Erick Novaes fez uma careta de contrariedade, olhando fixamente para a porta fechada, claramente insatisfeito.

De repente, ele sentiu alguém cutucando seu ombro.

Virando-se, Erick Novaes deu de cara com Murilo Cavalcanti, que o observava com curiosidade.

— Você não é aluno do Sr. Wu? Por que está tão desesperado para ser aprendiz da famosa Lúmina Verde?

Erick Novaes olhou para Wu, intrigado.

— Eu sou aluno do Sr. Wu, sim. Mas isso não me impede de querer aprender com a Lúmina Verde, certo?

Murilo Cavalcanti hesitou.

— Está certo... mas não deixa de ser estranho, não acha?

Dentro do quarto, Maria Luíza Santos estava totalmente concentrada, aplicando uma série de agulhas no Sr. Noel. Depois de realizar alguns exames básicos, confirmou que a cirurgia tinha sido um sucesso e que ele provavelmente acordaria naquela noite.

Após uma rápida organização, Maria Luíza Santos pegou um lenço umedecido, limpou as mãos e abriu a porta do quarto. Do lado de fora, parecia que um Samoieda abanava o rabo para ela.

Maria Luíza Santos ignorou completamente o “Samoieda” e seguiu para fora do quarto, dirigindo-se aos três irmãos Cavalcanti: