Doce Vingança de Lúmina: A Filha Perdida da Família Santos romance Capítulo 235

Em qualquer área, Maria sempre foi a melhor.

Esses membros da família Santos, tão sem talento, achavam mesmo que estavam à altura de Maria?

Maria Luíza Santos sorriu de canto, com um ar encantador e irônico:

— Quem não tem inteligência, deveria pelo menos ter alguma outra qualidade, não?

— Sem dúvida. — Samuel Ferreira lançou um olhar carregado de ironia para Miguel Santos e os demais, mas não acrescentou mais nada.

Miguel Santos não deu atenção aos comentários deles, mantendo os olhos apenas em Maria Luíza Santos:

— E então? Você aceita?

Maria Luíza Santos tomou o restante do vinho tinto de seu cálice, deixou a taça com um garçom que passava por perto e respondeu, com calma:

— Aceito.

Miguel Santos suspirou de alívio. Que diferença fazia o fato de Maria Luíza Santos ser habilidosa em tantas coisas?

Conhecimento profissional não era brincadeira.

Qualquer jovem da família seria capaz de derrotar Maria Luíza Santos nesse quesito.

Dessa vez, a vitória seria deles, sem dúvida.

— Então pode começar escolhendo alguém. — Miguel Santos olhou para os convidados presentes — Hoje temos muita gente aqui, será justo deixar todos participarem da avaliação.

— Eu não vou participar!

Assim que Miguel Santos terminou de falar, Geraldo Santos se manifestou.

Miguel Santos se surpreendeu, franzindo a testa:

— Você precisa ter consciência, isso é uma questão de vida ou morte para o futuro da família Santos...

Antes que pudesse terminar, Geraldo Santos o interrompeu:

— E o que o destino da família Santos tem a ver comigo? Se eu participar, por acaso a família ficará sob minha responsabilidade? Miguel, se você quer passar vergonha, é um problema seu. Eu não vou me expor ao ridículo.

Entre os membros da ala principal da família, só Maria Luíza Santos e Francisco Santos pareciam ter juízo.

Maria Luíza Santos já tinha deixado claro que era presidente da SN.

Mas ninguém parecia acreditar.

Presidir uma empresa dessas era para qualquer um?

Sem competência, como alguém conseguiria fazer a empresa crescer tanto em tão pouco tempo?

Miguel Santos era mesmo um tolo. Se quisesse se humilhar, que fosse sozinho.

Se isso acontecesse, ela perderia toda a influência e não conseguiria mais ajudar a família Lacerda a subir na sociedade.

Por isso, precisava vencer Maria Luíza Santos.

— Desde que me formei, trabalho no comércio. Quero competir com você em gestão empresarial — disse Miguel Santos.

Caio Santos, com uma das mãos no bolso, lançou um sorriso carregado de desafio para Maria Luíza Santos:

— E eu quero apostar a vida!

Maria Luíza Santos sorriu de leve, olhando para os três antes de fixar o olhar em Miguel Santos:

— O seu é o mais simples. Vamos começar por você.

— Certo, diga como vai ser — respondeu Miguel Santos, confiante.

Apesar de continuar sendo apenas gerente de projetos, Miguel fazia questão de esconder suas verdadeiras habilidades em várias situações.

Agora, pela empresa da família não cair nas mãos de Maria Luíza Santos, ele precisava mostrar seu verdadeiro potencial.

Maria Luíza Santos lançou um olhar de desprezo para Miguel Santos, o sorriso se tornando ainda mais irônico:

— Alfredo, conte para ele quem eu sou.