Doce Vingança de Lúmina: A Filha Perdida da Família Santos romance Capítulo 301

A família Santos ficou um pouco surpresa.

Seria mesmo isso?

Eles não conseguiam acreditar que Olívia Santos pudesse ser tão generosa assim.

“Maria, claramente foi...” Nilza Santos não conseguiu se conter, mas ao ser fitada por Maria Luíza Santos, mudou imediatamente o tom e sorriu: — Então foi isso, desculpe, Olívia, te interpretamos mal.

Olívia Santos apenas ficou em silêncio.

Nenhuma palavra seria capaz de expressar sua falta de reação.

Dona Eliane, sempre perspicaz, rapidamente entendeu a intenção de Maria Luíza Santos e disse: — Olívia, vejo que você amadureceu, fico muito satisfeita. Somos uma família, devemos agir juntos para termos dias melhores. Se sua família está bem, ninguém ousará te menosprezar na casa do seu marido. Continue assim.

Olívia Santos permaneceu calada.

O que poderia dizer?

Com Maria Luíza Santos lhe atribuindo tanto mérito, ela não tinha nem palavras, apenas esboçou um sorriso constrangido.

— Desculpe, tia, te julguei mal. Eu achei que você... — Rebeca Santos, já acostumada à presença de Maria Luíza Santos, rapidamente se adiantou e segurou o braço de Olívia Santos. — Por favor, me perdoa.

Olívia Santos engoliu em seco, forçando um sorriso: — Entre família, não há o que perdoar.

Ela não percebeu que, sentados ao lado em silêncio, Miguel Santos e Caio Santos estavam com os rostos mais fechados do que nunca.

— Pronto, vamos todos comer. Por causa da situação da Rebeca, quase ninguém tocou na comida — disse Dona Eliane, convidando todos a se sentarem à mesa.

Naquele jantar, os membros da família Santos do lado da casa principal estavam com expressões diversas.

Vânia Lacerda e Lívia Santos tentaram passar despercebidas, evitando atrair atenções.

Miguel Santos e Caio Santos, por sua vez, mantinham o semblante carregado e não diziam uma palavra.

Quanto aos demais, pareciam razoavelmente satisfeitos.

A exceção era Isador Castro, que não conseguia disfarçar sua insatisfação.

Dona Eliane lhe lançou um olhar e perguntou: — Nora, está com algo na cabeça?

Isador Castro olhou para Maria Luíza Santos, mas conteve as palavras que estavam prestes a sair: — Não é nada.