Doce Vingança de Lúmina: A Filha Perdida da Família Santos romance Capítulo 335

— Procurando alguma coisa.

Maria Luíza Santos tirou o caderno que acabara de encontrar. Nele, estavam anotados registros de experimentos, alguns deles circulados em vermelho.

Esses registros pareciam pesquisas sobre mutações humanas.

Ao menos agora tinham uma direção.

Maria Luíza Santos guardou o caderno e disse a Brás:

— Arrume umas pessoas e acabe com o quintal da Dona Rosa.

Brás ficou chocado.

— Acabar? Mas esse é o lugar onde Dona Rosa viveu a vida inteira. Se você fizer isso, ela vai ficar furiosa.

— Ficar furiosa? — Maria Luíza Santos deu uma risada fria. — Que fique quando voltar.

Deixar uma confusão dessas pra ela resolver, e ainda teria motivos pra se irritar?

Era até sorte dela que Maria Luíza não fosse cobrar a conta.

Nunca contava nada, só deixava pra ela adivinhar tudo.

Se não fosse pela sua inteligência, talvez morresse sem jamais entender o que estava acontecendo.

Brás, retraído, encolheu os ombros. Se Dona Rosa ia ou não se irritar, não sabia, mas sabia bem que a chefe já estava irritada.

— Amanhã mesmo chamo gente pra demolir o quintal.

Depois de uma pausa, Brás continuou:

— Ah, Olívia Santos já foi para o cassino. Perdeu quinhentos milhões.

Desde que Maria Luíza Santos trouxe Olívia Santos de volta pra família Santos, ela só pensava em fugir para Cidade Capital.

Morri de medo que Maria Luíza fosse cobrar alguma dívida.

Mas sempre era pega por Fernando.

Aí Fernando chamava Maria Luíza Santos.

Maria Luíza, com seu jeito dissimulado, bastava dizer poucas palavras e Olívia logo recuava.

Aproveitando, Fernando mandou que alguém revelasse para Olívia a localização do cassino. Ela não resistiu e, no mesmo dia, foi escondida até lá.

— Só quinhentos milhões? — Maria Luíza Santos manteve o rosto impassível. — Você anda comendo bem ultimamente?

Brás não conteve uma careta.

— Quinhentos milhões é o mais rápido possível. Não podemos fazer tudo de uma vez, senão Olívia percebe. Tem que dar umas vitórias pra ela.

Precisavam manter Olívia presa ao cassino, não podiam deixá-la perder tudo logo de cara.

Por isso, nos primeiros dois dias, Olívia sempre ganhava vinte ou trinta milhões por dia.

Depois, passava a ganhar só uns poucos milhões a cada dia.

Quando começou a achar as apostas pequenas demais, Olívia aumentou o valor das jogadas.

E foi aí que caiu na armadilha deles.

Claro, não podiam deixar Olívia perder sempre.

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