Doce Vingança de Lúmina: A Filha Perdida da Família Santos romance Capítulo 47

Maria Luíza Santos parou o movimento da mão por um instante e, em seguida, desferiu um soco contra Samuel Ferreira.

Samuel Ferreira segurou o punho dela com firmeza.

— Eu sou brutal? Maria, será que você não é ainda mais brutal do que eu?

Sempre querendo assassinar o próprio marido!

Maria Luíza Santos lançou um olhar para a mão que ele segurava, e um leve sorriso se desenhou no canto dos lábios.

— Sua mãe… não vai mais se tratar?

Samuel Ferreira largou a mão dela de imediato.

— Maria, não seja tão cruel.

O olhar dele era carregado de um ressentimento silencioso.

Maria Luíza Santos virou o corpo, reclinou-se de lado na cadeira e, segurando a gola da camisa de Samuel Ferreira, puxou-o para si.

— Eu sou cruel? Samuel Ferreira, será que só vou demonstrar compaixão se eu acabar com o que você tem de mais importante?

Ela sorria, mas o sorriso não alcançava os olhos.

Samuel Ferreira franziu a testa; podia sentir a intenção assassina de Maria Luíza Santos. Por um breve momento, ele percebeu que ela realmente cogitou matá-lo.

Samuel Ferreira agarrou o pescoço de Maria Luíza Santos, puxando-a para perto. Estavam tão próximos que quase se beijaram.

Ele fitou os olhos dela intensamente e falou, com a voz rouca e séria:

— Mesmo que eu mereça a sentença de morte, você precisa de um motivo justo para isso, não acha, Maria?

Antes que Maria Luíza Santos pudesse responder, Samuel Ferreira acrescentou:

— Não use o noivado como desculpa. Aquilo foi organizado pela minha família, eu não sabia de nada. Maria Luíza Santos, do início ao fim, nunca fiz nada para trair você.

Maria Luíza Santos encarou o olhar dele e, levantando a mão, apertou o queixo de Samuel Ferreira.

— Adivinha por que eu disse que Lívia Santos é seu quarto navio?

Samuel Ferreira ficou atônito por um instante e, então, levantou-se de repente. Seu rosto se tornou frio como uma neblina gelada.

— Maria Luíza Santos, você foi longe demais! Aceito terminar por um motivo razoável, mas não aceito calúnia.

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