Dom Alfa e a sua substituta humana romance Capítulo 426

Cora

Eu sorrio para o meu companheiro, mas balanço a cabeça um pouco, sem... Sem saber o que fazer a seguir.

— Eu… — digo, rindo um pouco, — apenas digo o que você disse?

Você pode! — ele responde, encolhendo um ombro e sorrindo de volta para mim. Posso sentir sua felicidade vibrando através do nosso vínculo. — Ou, você pode dizer o que quiser. Não existem respostas erradas, Cora.

Ok! — digo suavemente, e então tiro um momento para considerar, me sentando ereta e alinhando meus ombros.

Eu te aceito, Roger — digo suavemente, olhando para o seu rosto perfeito. — Mesmo que... Eu nunca tenha esperado por você. Eu te aceito porque você me desafia e me dá espaço, e porque… — Agora hesito, tentando encontrar palavras para isso. Mas ele espera, paciente, ouvindo.

Porque você me faz sentir que o mundo é um lugar rico e maravilhoso que vale a pena explorar. E eu quero fazer isso, quero ver tudo, experimentar tudo, ao seu lado. Eu te amo, Roger. — continuo, com meus olhos começando a se encher de lágrimas, — Porque você me faz corajosa.— Minha voz começa a falhar agora com a emoção, e ele vacila um pouco, se inclinando para frente, segurando minha bochecha em sua mão. Eu rio um pouco, me inclinando para isso, mas balanço a cabeça, porque ainda não terminei.

Então, eu prometo te amar em tudo isso, durante toda a nossa vida e o que vier. Mas com você? Eu tenho... Tanta fé de que tudo será bom. Eu te amo, Roger… Eu sou sua, e você é meu, e eu acho… Eu acho que tem sido assim por muito tempo. Só demoramos um pouco mais para descobrir.

Ele ri então, e acena para mim, e sinto aquele mesmo calor dourado novamente, dobrado desta vez, enquanto minha própria promessa envolve nosso vínculo e se torna verdadeira, real e sólida.

Agora posso sentir, cantando entre nós, nosso vínculo de acasalamento destinado ressoando com nossa aceitação muito real disso. E agora a única coisa que resta é a marca.

Meu lobo dá uma volta ansiosa dentro de mim, levantando o rosto para o céu com um uivo profundo e ansioso. E o lobo de Roger, posso sentir seu lobo se aproximando.

Ele me reivindica então, meu companheiro, se estendendo pela distância entre nós como se não pudesse esperar mais um momento para ter seu corpo contra o meu. Roger me puxa para ele, com seus braços ao meu redor no instante em que sua boca encontra a minha, me beijando com uma determinação áspera que eu desejo e preciso muito.

Eu novamente fecho minhas mãos em sua camisa, me virando para puxá-lo para cima de mim enquanto me deito sobre o cobertor, arrepios percorrendo todo o meu corpo enquanto minha boca se abre completamente para ele, enquanto sua língua mergulha para pressionar contra a minha.

As mãos de Roger estão agora determinadas, uma me pressionando contra ele enquanto sua respiração se intensifica, a outra deslizando para o centro do meu vestido nas costas, encontrando o topo do zíper e puxando-o lentamente para baixo. Sua boca segue a direção de sua mão, movendo-se dos meus lábios para minha mandíbula, meu pescoço e depois mais para baixo, enquanto ele afasta o vestido de noiva do meu corpo para que ele se acomode em meus quadris.

Volte — eu respiro, ofegante, querendo-o novamente, e meu companheiro obedece, trazendo seu rosto de volta ao meu e me beijando novamente enquanto sua mão empurra o vestido ainda mais. Levanto os quadris, permitindo que ele deslize completamente, para descansar em um monte na beira do cobertor.

Um pouco frenética agora, com vontade dele, minhas mãos tremem enquanto trabalham nos botões de sua camisa. Mas ele apenas rosna e afasta o rosto do meu por um segundo, puxando a camisa sobre os ombros e jogando-a para longe.

O vento se intensifica ao nosso redor, a brisa se fortalecendo enquanto meu companheiro me pressiona contra a pele quente de seu peito, sua mão descendo pela extensão nua das minhas costas para segurar firmemente minha bunda. Ele geme então, virando a cabeça quase como se não pudesse evitar, todo o seu corpo se contraindo de desejo.

Minhas mãos se movem novamente, quase por conta própria, enquanto Roger traz sua boca novamente para o meu pescoço, seus dentes agora à mostra, percorrendo minha pele de uma maneira que me faz estremecer, forte, porque eu sei, eu sei o quanto ele quer afundar esses dentes ali, exatamente ali e agora.

Eu me atrapalho com o cinto dele, com o botão no topo de suas calças, mas estou tão distraída.

Foda-se, Cora — ele respira, e de repente me surpreendo ao sentir-me levantada, girando contra ele enquanto ele se senta com as pernas esticadas, com meus joelhos de cada lado de seus quadris, meu estômago pressionado quase contra seu rosto enquanto ele move uma mão para suas roupas, quebrando apressadamente o botão e o zíper de suas calças enquanto as força para baixo. Roger vira o rosto para me olhar enquanto chuta as calças para fora, balançando a cabeça um pouco. — Por favor — ele implora, desesperado, — Eu não posso… Eu não posso esperar mais…

Eu respiro seu nome e trago minha boca novamente para a dele enquanto deixo meu corpo deslizar contra o dele, enquanto sinto ele posicionar a dureza de si mesmo no ápice das minhas coxas e então, devagar, insistente, pressionar para dentro de mim enquanto me abaixo sobre ele.

Eu gemo, alto, na boca de Roger enquanto o sinto me preencher, enquanto sinto minhas paredes internas se esticarem contra ele, o apertando, o desejando. Meus olhos se fecham enquanto minha coluna se curva involuntariamente, enquanto meus quadris começam a pulsar contra ele.