Dom Alfa e a sua substituta humana romance Capítulo 68

Resumo de Capítulo 68 - Consequências: Dom Alfa e a sua substituta humana

Resumo de Capítulo 68 - Consequências – Uma virada em Dom Alfa e a sua substituta humana de Caroline Above Story

Capítulo 68 - Consequências mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Dom Alfa e a sua substituta humana, escrito por Caroline Above Story. Com traços marcantes da literatura Lobisomem, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

POV: Sinclair

"Dominic?" Meu beta, Hugo, estava atrás de mim, me observando com uma expressão preocupada. "Precisamos de você na sala de guerra."

"Eu quero estar aqui quando ela acordar." Insistir, mantendo meu olhar fixo em Ella que dormia em minha cama, seu corpo pequeno enrolado sob as cobertas. Seus braços estavam enfaixados do ombro até a ponta dos dedos, hematomas pontilhavam sua pele clara em muitos lugares.

A culpa apertava minhas entranhas só de olhar para as feridas, alguns desses hematomas foram causados por mim, resultantes dos meus esforços para contê-la. Ella permaneceu inconsciente enquanto eu a carregava para fora da floresta, mas quando despertou, lutou contra mim tão intensamente como sempre fazia. O médico foi obrigado a dar a ela uma forte dose de um sedativo para tratar seus ferimentos, embora tenha prometido que a poção ajudaria a quebrar seu estado de choque.

"Eu entendo, mas ainda estamos limpando a cena e precisamos garantir que ninguém descubra sobre isso." Hugo suspirou. Foi graças ao pensamento rápido e resistência de Ella que o ataque aconteceu tão profundamente na floresta, muito mais longe dos outros casais, onde estavam correndo na caçada.

Conseguir evacuá-la do lado oposto do parque, longe dos olhos curiosos da matilha ou da mídia, e meus homens imediatamente correram para limpar os corpos antes que pudessem ser descobertos. "Até podermos provar que o príncipe estava por trás disso, os ataques dos lobos solitários só o farão parecer fraco."

"Eu sou fraco." Declarei roucamente, me afogando em uma quantidade considerável de autopiedade e desprezo. "É minha culpa, eu não os vi chegando. Sabia que o príncipe estava tramando contra nós e mesmo assim não os vi chegando."

"Isso não é justo, Dom." Hugo rosnou, sua voz muito séria. "Você só pode se preparar até certo ponto e nenhum de nós podia prever o futuro ataque. Tenho certeza de que Ella não te culpa."

"Bem, ela deveria." Retruquei, a emoção entupindo minha garganta. "Sabe, ela estava tão traumatizada que nem mesmo me reconheceu, acredita? Nosso bebê estava desesperado depois de passar por todo esse medo."

"Eu sei." Hugo confirmou sombriamente. "Mas ela está fortemente sedada. Vai demorar um tempo até que acorde, e se você quer mantê-la segura, a melhor coisa que poderia fazer por sua companheira é ir para a sala de guerra e lidar com as consequências. Nos ajude a planejar uma estratégia contra o príncipe. Vamos colocar guardas extras na porta dela."

"Não na porta dela." Corrigir, vendo o sentido de suas palavras, mesmo odiando ouvir a lógica no momento. "Quero que fiquem aqui com ela. E vou para a sala de guerra, mas há algo que preciso fazer primeiro."

"Dominic"

"Se alguém tem informações privilegiadas sobre os planos do príncipe, é meu irmão." Interrompi, esfregando a mão no rosto. "Precisamos de informações se quisermos planejar efetivamente, Roger tem o que precisamos."

"Tudo bem." Hugo concordou. "Apenas tente não perder a paciência, matar seu irmão não é o tipo de publicidade que precisamos agora."

Dou uma risada sem humor. "Estraga prazeres."

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O sol estava nascendo sobre as montanhas quando estacionei na entrada da casa de Roger, respirando fundo e fazendo exercícios de contagem silenciosa para tentar ficar calmo. No meu estado atual, não seria preciso muito para eu matar qualquer pessoa que cruzasse meu caminho, e Roger era mais irritante do que a maioria.

Saí do carro e caminhei pelo jardim, pedindo ao meu lobo que se acalmasse. Sem violência. Violência era ruim. Pense em como Ella ficaria desapontada. Era irônico que eu estivesse me pedindo para não recorrer à violência depois do massacre que cometi na noite passada, mas aquilo foi diferente. Eu não tive escolha naquela hora, agora eu tenho.

A porta se abriu logo depois que bati, e o rosto surpreso de Roger apareceu. Ele parecia tão genuinamente chocado em me ver que eu realmente considerei a possibilidade de ele não ter tido envolvimento no ataque. Por outro lado, meu irmão sempre foi um bom ator.

"Dominic, a que devo a honra?" Ele dizia com desprezo, deixando claro que minha visita estava longe de ser agradável.

Passei por ele, esbarrando em seu ombro o forçando a recuar da porta enquanto entrava. "Você estava envolvido?" Exigir, minha voz pouco mais do que um rosnado, "Você sabia o que ele estava planejando?"

Roger piscou "do que você está falando?"

"Não finja que não sabe, Roger." Franzir o cenho, "Eu sei que você tem trabalhado com o príncipe."

Ele me ofereceu uma risada sem humor. "Você está ficando paranóico, Dom."

"Merda!" Rosnei "Espera que eu acredite que você simplesmente apareceu no mesmo beco onde Ella estava sendo atacada no meio da noite por coincidência? Ou que o príncipe misteriosamente descobriu que eu não reivindiquei Ella quando você era a única pessoa que tinha essa informação?"

"Acho que você está esquecendo de todo o seu pessoal, seus guardas, seus médicos, Hugo e Aileen." Roger respondeu suavemente.

"Minha equipe é leal, você é a única pessoa que sabia e também tem uma vingança contra mim." Retruquei.

"Que você saiba." Ele entoou de forma ameaçadora.

"Fisicamente, ela vai se curar." Respondi trincando os dentes, tentando manter a emoção fora da minha voz. "Não tenho tanta certeza se ela ficará bem mentalmente."

Ele se encolheu, e eu me pergunto se Roger realmente se importava com ela. "Você vai contar a ela o que eu fiz?"

"Eu deveria." Rosnei em uma resposta brusca, "Mas ela já passou por o suficiente." Comecei a me virar, antes de mudar de ideia e me girar novamente para encará-lo, "Sabe, ela realmente te defendeu para mim, sabia? Ella sente algo por você, mesmo que você não tenha feito nada além de tentar machucá-la e manipulá-la."

O rosto de Roger se contraiu, vi um lampejo de algo semelhante à vergonha em seus traços. "Eu não sabia."

"É assim que ela é, boa. Seria sua aliada se você permitisse." Expliquei "E em vez disso, você escolheu aterrorizá-la."

"Eu sinto muito." Roger proferiu, com o rosto pálido. "Eu sei que ela é boa. Eu vi isso nela desde o começo, acho que é parte do motivo pelo qual fiquei tão bravo quando você a encontrou. Você não merece alguém tão puro."

"Não é minha culpa que eu nasci mais forte, Roger!" Afirmei simplesmente, enojado com o quão quebrada nossa relação se tornou por coisas que não são culpa minha. "Ou que a mãe se sacrificou por mim."

Ele limpou a garganta, olhando para o chão. "Foi melhor, culpar você..." Ele confessou lentamente, "Do que acreditar que tudo foi em vão."

Estava tão angustiado quanto surpreso ao ouvi-lo falar dessa maneira, nunca tínhamos nos conectamos assim antes, e eu sabia que Ella era a razão pela qual estávamos conseguindo fazer isto agora.

"Bem, se você quer se redimir, pode voltar para o Príncipe e descobrir o que ele está planejando a seguir."

Roger ergueu o queixo, pensativo. "Você quer que eu seja um agente duplo?"

"Não é sobre o que eu quero. É sobre se você quer permitir que um louco assuma o Reino, é sobre se você quer que Ella e seu sobrinho vivam ou morram."

"Está bem." Ele assentiu. "Eu farei isso."

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