POV: Sinclair
"Dominic?" Meu beta, Hugo, estava atrás de mim, me observando com uma expressão preocupada. "Precisamos de você na sala de guerra."
"Eu quero estar aqui quando ela acordar." Insistir, mantendo meu olhar fixo em Ella que dormia em minha cama, seu corpo pequeno enrolado sob as cobertas. Seus braços estavam enfaixados do ombro até a ponta dos dedos, hematomas pontilhavam sua pele clara em muitos lugares.
A culpa apertava minhas entranhas só de olhar para as feridas, alguns desses hematomas foram causados por mim, resultantes dos meus esforços para contê-la. Ella permaneceu inconsciente enquanto eu a carregava para fora da floresta, mas quando despertou, lutou contra mim tão intensamente como sempre fazia. O médico foi obrigado a dar a ela uma forte dose de um sedativo para tratar seus ferimentos, embora tenha prometido que a poção ajudaria a quebrar seu estado de choque.
"Eu entendo, mas ainda estamos limpando a cena e precisamos garantir que ninguém descubra sobre isso." Hugo suspirou. Foi graças ao pensamento rápido e resistência de Ella que o ataque aconteceu tão profundamente na floresta, muito mais longe dos outros casais, onde estavam correndo na caçada.
Conseguir evacuá-la do lado oposto do parque, longe dos olhos curiosos da matilha ou da mídia, e meus homens imediatamente correram para limpar os corpos antes que pudessem ser descobertos. "Até podermos provar que o príncipe estava por trás disso, os ataques dos lobos solitários só o farão parecer fraco."
"Eu sou fraco." Declarei roucamente, me afogando em uma quantidade considerável de autopiedade e desprezo. "É minha culpa, eu não os vi chegando. Sabia que o príncipe estava tramando contra nós e mesmo assim não os vi chegando."
"Isso não é justo, Dom." Hugo rosnou, sua voz muito séria. "Você só pode se preparar até certo ponto e nenhum de nós podia prever o futuro ataque. Tenho certeza de que Ella não te culpa."
"Bem, ela deveria." Retruquei, a emoção entupindo minha garganta. "Sabe, ela estava tão traumatizada que nem mesmo me reconheceu, acredita? Nosso bebê estava desesperado depois de passar por todo esse medo."
"Eu sei." Hugo confirmou sombriamente. "Mas ela está fortemente sedada. Vai demorar um tempo até que acorde, e se você quer mantê-la segura, a melhor coisa que poderia fazer por sua companheira é ir para a sala de guerra e lidar com as consequências. Nos ajude a planejar uma estratégia contra o príncipe. Vamos colocar guardas extras na porta dela."
"Não na porta dela." Corrigir, vendo o sentido de suas palavras, mesmo odiando ouvir a lógica no momento. "Quero que fiquem aqui com ela. E vou para a sala de guerra, mas há algo que preciso fazer primeiro."
"Dominic"
"Se alguém tem informações privilegiadas sobre os planos do príncipe, é meu irmão." Interrompi, esfregando a mão no rosto. "Precisamos de informações se quisermos planejar efetivamente, Roger tem o que precisamos."
"Tudo bem." Hugo concordou. "Apenas tente não perder a paciência, matar seu irmão não é o tipo de publicidade que precisamos agora."
Dou uma risada sem humor. "Estraga prazeres."
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O sol estava nascendo sobre as montanhas quando estacionei na entrada da casa de Roger, respirando fundo e fazendo exercícios de contagem silenciosa para tentar ficar calmo. No meu estado atual, não seria preciso muito para eu matar qualquer pessoa que cruzasse meu caminho, e Roger era mais irritante do que a maioria.
Saí do carro e caminhei pelo jardim, pedindo ao meu lobo que se acalmasse. Sem violência. Violência era ruim. Pense em como Ella ficaria desapontada. Era irônico que eu estivesse me pedindo para não recorrer à violência depois do massacre que cometi na noite passada, mas aquilo foi diferente. Eu não tive escolha naquela hora, agora eu tenho.
A porta se abriu logo depois que bati, e o rosto surpreso de Roger apareceu. Ele parecia tão genuinamente chocado em me ver que eu realmente considerei a possibilidade de ele não ter tido envolvimento no ataque. Por outro lado, meu irmão sempre foi um bom ator.
"Dominic, a que devo a honra?" Ele dizia com desprezo, deixando claro que minha visita estava longe de ser agradável.
Passei por ele, esbarrando em seu ombro o forçando a recuar da porta enquanto entrava. "Você estava envolvido?" Exigir, minha voz pouco mais do que um rosnado, "Você sabia o que ele estava planejando?"
Roger piscou "do que você está falando?"
"Não finja que não sabe, Roger." Franzir o cenho, "Eu sei que você tem trabalhado com o príncipe."
Ele me ofereceu uma risada sem humor. "Você está ficando paranóico, Dom."
"Merda!" Rosnei "Espera que eu acredite que você simplesmente apareceu no mesmo beco onde Ella estava sendo atacada no meio da noite por coincidência? Ou que o príncipe misteriosamente descobriu que eu não reivindiquei Ella quando você era a única pessoa que tinha essa informação?"
"Acho que você está esquecendo de todo o seu pessoal, seus guardas, seus médicos, Hugo e Aileen." Roger respondeu suavemente.
"Minha equipe é leal, você é a única pessoa que sabia e também tem uma vingança contra mim." Retruquei.
"Que você saiba." Ele entoou de forma ameaçadora.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Dom Alfa e a sua substituta humana
É so isso chega no capitulo 330 e acaba???? Sem dar o fim. Deixou a desejar...
Só quero uma série baseada nesse livro simplesmente apaixonada...
Tão estúpido ela querer jogar a culpa nele de um erro que ela cometeu 2x, ele omitiu uma informação pra proteger ela. Mas ela foi contra algo que ele pediu para proteção dela, e ela ainda tem a cada de pau de agir como a certa de tudo e que nunca se colocaria em perigo se soubesse a verdade. Esse tipo de mocinha me dá uma preguiça 🦥. Além do mais parece que ela esquece que desde o começo os termos eram que ela nem direito ao bebê tivesse, e que foi ela que induziu a esse acordo que agora ela coloca tudo como culpa dele....
Obg e continuem atualizando por favor s2...
Bom dia livro Dom Alfa são 500 páginas vc vão atualizar ainda...
e o restante dos capítulos? Sei que são ao todo 500...