Dom Alfa e a sua substituta humana romance Capítulo 829

Para meu choque, Rafe apenas me envolve em seus braços e me puxa para um abraço apertado. -Se você for morta, nunca vou te perdoar-, ele murmura, com a cabeça baixa contra a minha. -E papai vai me matar. Então. Evite isso, por favor. Eu gostaria de viver o suficiente para conhecer minha companheira.

Eu fico parada, mas então rio um pouco, abraçando meu irmão por um longo momento antes dele me soltar, ainda olhando para mim como se me odiasse um pouco, mas cedendo.

Jesse apenas suspira e me abraça em seguida. -Dê trabalho a eles, encrenca-, ele murmura. -E não me atire no rosto quando vier atrás de mim - sou muito bonito, é minha única graça salvadora. Não tire isso de mim.

Eu rio, empurrando-o para longe e me virando para Jackson - que é o mais difícil de todos.

Ele apenas suspira e acena em direção aos helicópteros, onde todas as tropas estão se reunindo - algumas delas dele, esperando por ele. Os quatro caminhamos juntos, eu perto do lado de Jackson.

Seu lobo rosna e uiva, arranhando a borda de nosso vínculo, desesperadamente infeliz, embora Jackson o segure e não permita que nada disso apareça em seu rosto.

<Você sabe que isso está me matando, certo?> Ele pergunta, falando diretamente em minha mente.

Eu viro meu rosto para o dele, triste por fazê-lo passar por isso.

Ele diz, olhando diretamente nos meus olhos, sua dor e preocupação mostrando diretamente ali. <Não importa onde você esteja, eu vou te ouvir e vou vir. Eu prometo.>

Eu me aproximo, mordendo um pouco o lábio enquanto olho para cima para ele com os olhos brilhando e assinto. <Não acho que precisamos nos preocupar com isso>, sussurro de volta, ainda sorrindo.

Jackson estreita os olhos para mim, sorrindo um pouco como se não pudesse evitar.

Eu apenas sorrio para ele e balanço a cabeça, não revelando nada. Mas meu lobo troteia pelo vínculo, pressionando-se calorosamente contra o lado gigante de seu lobo. Seu lobo rosna um pouco, abaixando a cabeça para pressionar os dentes em seu pescoço e fingindo sacudir um pouco sua juba como um filhote desobediente que não escuta. Mas eu rio, levando como a brincadeira que ele quer dizer, e minha companheira sorri para mim.

Jackson para do lado de fora de seu próprio conjunto de helicópteros, onde suas tropas estão se reunindo. Jesse para também, indo ficar com Tony, que também está na equipe de Jackson. -Bem, vá em frente-, Jackson diz para mim, suas palavras tensas enquanto acena para o pequeno helicóptero no final da fileira. -Pare de espionar minha estratégia, inimiga.

Eu apenas sorrio para ele, ficando na ponta dos pés, resistindo à vontade de pular em seus braços. Ele apenas sorri e se força a se virar.

-Atire com precisão!- Rafe me chama, acenando para mim, embora eu possa dizer que também está matando ele me deixar ir. Aceno para meu irmão, sorrindo para ele, e começo a caminhar na direção onde posso ver Blythe ajoelhado ao lado de nossos suprimentos, verificando-os enquanto espera por mim.

-Ari!

Alguém segura meu braço e me viro surpresa para olhar nos olhos de Luca.

-Ari, para onde você está indo?- ele arfa, me encarando chocado antes de se virar para olhar para Rafe e Jackson. -Eles não - o que você está

-Estou jogando os Jogos, Luca-, eu digo, habilmente puxando meu braço de sua mão. -Assim como você.

-Mas você...- ele franze a testa para mim, confuso.

-Há algo que você precisa?- pergunto, deliberadamente fria, olhando fixamente para seus olhos. -Tenho que me juntar à minha equipe.

Luca suspira, desistindo da pretensão e franzindo os lábios ao me olhar. -Ari, olha, eu realmente sinto muito por não ter subido ontem à noite

-Sem tempo agora, Luca-, eu digo, me virando e indo em direção a Blythe.

Luca agarra meu braço novamente, me puxando de volta, e desta vez rosno quando paro, olhando deliberadamente para sua mão e depois levantando lentamente meus olhos para seu rosto.

Os olhos de Luca se arregalam e ele solta meu braço. -Ari...

-Qualquer coisa que você quisesse dizer, Luca, você poderia ter dito para mim ontem à noite-, digo, calma e controlada. -Agora, estou sem tempo.

-Eu estava realmente cansado ontem à noite -- ele sussurra, ofendido.

-Estamos todos cansados, Luca-, digo, minha voz plana. -Vejo você esta noite para o jantar, se conseguir reunir energia suficiente.

Eu me afasto para Blythe, sem me incomodar em olhar para trás para meu companheiro. Porque ainda estou furiosa com ele, mesmo que tenha coisas maiores para lidar agora.

-Ei, Blythe-, digo ao me aproximar. Ele me olha com um pouco de surpresa.

Eu sorrio enquanto termino de prender tudo no meu corpo e depois coloco minha bandoleira de balas de sniper no meu peito. -Legal. Eu gosto do seu estilo, Blythe.

Ele ri, acenando para mim. -Viu? Eu sabia que nos daríamos bem, assim que tivéssemos a chance de tentar.

Eu aceno de volta para ele, mas não digo mais nada, apenas olhando pela janela do helicóptero enquanto ele começa a traçar sua estratégia para mim, que envolve atacar Rafe primeiro e seguir em frente. Eu não presto muita atenção, no entanto.

Afinal, tenho outros planos.

O helicóptero pousa e Blythe e eu saímos na nossa base designada. O campo hoje é muito diferente do anterior - colinas suavemente onduladas cobertas de árvores, muito menos vantagem para um atirador do que as faces de penhascos anteriores. Eu me pergunto se o Capitão pensou nisso quando escolheu.

-Já começou?- Eu pergunto, olhando para cima depois do helicóptero, curioso.

-O quê?- Blythe pergunta, olhando para cima para mim.

-Os Jogos-, eu digo baixinho. -Já começou?

Ele olha para cima também, enquanto o helicóptero se afasta.

-Um, sim-, ele diz, franzindo a testa. -Assim que o helicóptero se for, estamos dentro.

-Ok-, eu digo com um suspiro, dando um passo para longe de Blythe e casualmente desembainhando a pistola no meu quadril. -Desculpe por isso.

Eu aponto a pistola diretamente para o peito de Blythe e puxo o gatilho.

Uma explosão satisfatória de tinta rosa floresce em seu colete.