Dom Alfa e a sua substituta humana romance Capítulo 830

Blythe olha para o peito por um momento, chocado, antes de virar seu rosto bonito de volta para mim. -Que porra, Ari!?- ele grita, seus dentes se alongando para pontos perigosos. Dou um passo para trás, apontando a arma para o rosto dele, sabendo que uma bola de tinta colocada ali causará dor suficiente para me dar uma vantagem se eu precisar correr.

-Eu te disse que não queria trabalhar com você-, digo, minha voz fria. -Você deveria ouvir os soldados que te dizem, várias vezes, que não estão do seu lado.

-Você me fodeu completamente aqui!- ele grita, avançando um passo e me forçando a recuar mais um pouco. -Isso afeta meu registro de comando! Isso vai

-Sim, você também me fodeu-, rosno, mostrando meus próprios dentes e apertando a mão na arma, deixando-o ver que eu estou pronta para atirar e estou perto o suficiente para quebrar o nariz comprido e bonito dele ou dar um olho roxo. -Mas você está em boa companhia - então não leve para o lado pessoal. E agora, se não se importa, tenho que foder com todos os outros que estão me irritando hoje.

Blythe rosna, seus dentes ainda à mostra, mas ele fica mais ereto, claramente não continuando seu avanço. Eu baixo a arma, apenas um centímetro.

-Eu não estava tentando te irritar-, ele diz, olhando nos meus olhos. -Eu queria... eu queria te conhecer, Clark.

-Você poderia ter simplesmente vindo para a nossa mesa de café da manhã, Blythe-, digo baixinho, frio. -Estamos lá todos os dias.

Ele resmunga. -Sim, apenas chegar à mesa de Rafe e Jesse Sinclair e pedir para sentar?

-Luca Grant fez isso-, digo, perfeitamente calmo. -McClintock também.- Não me incomodo em mencionar que o convidei naquela primeira vez. -Não precisava fazer um movimento de poder e me arrastar para longe da minha equipe apenas para chamar minha atenção.

Suspiro e largo minha arma completamente, começando a virar para avaliar a paisagem, sabendo que tenho que começar.

-Não é tão simples assim-, Blythe resmunga. -Rafe e Jesse já me descartaram - McClintock é um livro fechado - Juniper disse isso

-Juniper-, rosno, virando de volta para ele com uma careta. -O que diabos Juniper tem a ver com isso?

Ele fica um pouco parado, me encarando, e percebo que ele não disse o nome dela de propósito. Sua boca se abre enquanto ele luta por uma explicação que não vem.

-Fique longe de Juniper Sinclair-, rosno, voltando para ele e empurrando a arma bem em seu rosto. -Você me ouviu!?

-Ari!- ele ofega, empurrando a arma para longe. Mas eu já tenho outra em minha mão esquerda, apontando para o rosto dele em seguida, meu dedo no gatilho.

-Longe. Dela.- rosno. Mas então largo minha arma, vendo seu rosto empalidecer, percebendo que ele errou. -E não pense que não vou contar para Rafe que você mencionou o nome dela. Isso não é o fim disso. Agora suma daqui - você está morto, o jogo acabou, esses são meus suprimentos agora.

Blythe geme, mas se afasta de mim, voltando além de nossa base para o ponto de verificação lá, onde pode receber mais instruções sobre como chegar a um helicóptero e voltar para a escola. Mas enquanto ele se afasta, silenciosamente o adiciono à minha lista mental de problemas e depois sigo em frente, sabendo que tenho muito, muito mais a fazer.

E que provavelmente há pessoas se movendo para mim agora.

Ei, Jacks! grito em minha cabeça, tão alto e forte quanto posso, mesmo enquanto começo a recolher os equipamentos sofisticados que Blythe deixou para trás - um sensor de calor, um fuzil de assalto e até mesmo um pequeno drone portátil que poderia ser usado para observar a paisagem à frente. Prendo o sensor e o drone no meu cinto e depois espalho o mapa no chão diante de mim.

A resposta de Jackson leva um momento, mas quando entra na minha mente, fraca e ecoante, consigo dizer que ele está assustado. Ari! Onde você está!? Estou indo agora - o que há de errado

Não, não, respondo, mais calmo agora. Desculpe - só gritei porque queria que você me ouvisse.

A resposta é inicialmente apenas um rosnado frustrado. Você está bem?

Sim! respondo, alegre mas sucinto. Ei, qual desses pequenos X no mapa é você?

Posso quase sentir ele suspirar enquanto responde. Não devo te dizer isso. Você é o inimigo.

Ah, cale a boca e fale, digo, sorrindo, adorando-o mesmo de longe e deixando-o sentir cada pedaço disso.

Jackson suspira novamente e então me diz onde está. Sorrio quando vejo que não é o X mais distante de mim; na verdade, está a apenas uma ou duas milhas de distância.

Obrigado, cachorrinho, você é o melhor, digo mentalmente para meu companheiro, enviando a impressão de um beijo rápido pelo vínculo também.

E então me levanto, pego a grande arma de assalto em minhas mãos e começo a correr para a floresta.

Cerca de trinta minutos depois, ofegante ligeiramente e grato relutantemente por Rafe e Jesse me arrastarem para correr todas as manhãs nos últimos meses, avisto o acampamento de Jackson.

Chamo o pequeno drone de volta para mim com a base portátil, sorrindo quando ele pousa em minha mão como um pássaro e o prendendo de volta ao meu cinto. -Obrigado!- murmuro para ele. -Vou pedir um desses de presente de aniversário.

Foi realmente incrivelmente útil poder enviar o pequeno drone à minha frente para investigar - é pequeno e silencioso o suficiente para passar despercebido na maioria das vezes e me permitiu ver um bando inteiro do que eu presumo serem soldados de Wright correndo direto para a minha base, provavelmente com a intenção de sobrecarregar Blythe e eu desde o início.