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Ela é o Oceano, Eu Sou o Náufrago romance Capítulo 85

Ao vê-la entrar, Anselmo levantou uma sobrancelha:

— Não disse que morreria de fome antes de colocar os pés nesta casa de novo?

Marília, furiosa, caminhou até ele:

— Foi você quem fez isso, não foi?

Anselmo a observou, percebendo que a maquiagem dela estava borrada, os olhos inchados e os cílios úmidos. Claramente, ela tinha chorado. Embora sentisse um peso no peito, seu rosto ainda exibia um sorriso debochado:

— O que é que eu fiz?

— Diógenes, foi você quem mandou bater nele!

Marília estava tremendo de raiva.

— Se ele levou uma surra, é porque não tem capacidade. O que isso tem a ver comigo? — Disse Anselmo, calmamente, enquanto colocava a xícara de café na mesa. Ele levantou os olhos para encará-la e sorriu de forma cínica e desdenhosa. — Eu achei que ele fosse alguém de importância. O Rômulo disse que você encontrou um namorado incrível, mas olha só no que deu, Mimi, seu gosto é péssimo!

Marília, enfurecida, levantou a mão e lhe deu um tapa.

O som foi estridente, um estalo seco e alto.

Tainá, no canto, ficou chocada ao ver a cena.

O rosto de Anselmo virou com o impacto, o tapa foi forte o suficiente para evidenciar a intensidade da raiva que Marília sentia.

Quanto mais ela se enfurecia, mais Anselmo se incomodava internamente.

— Se não ficou satisfeita, quer me dar mais um tapa? — Anselmo virou o rosto, oferecendo a outra face.

— Anselmo, por que você mandou bater nele?

— Por quê? — Anselmo se levantou do sofá, e o sorriso desaparecendo de seu rosto, dando lugar a uma expressão fria e furiosa. — Você não sabe o motivo de eu ter feito isso?

Marília reafirmou:

Capítulo 85 1

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