Em seu lugar romance Capítulo 51

Resumo de 51-Porque você é a maior felicidade de minha vida: Em seu lugar

Resumo de 51-Porque você é a maior felicidade de minha vida – Capítulo essencial de Em seu lugar por Sandra Rummer

O capítulo 51-Porque você é a maior felicidade de minha vida é um dos momentos mais intensos da obra Em seu lugar, escrita por Sandra Rummer. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Maysa

Confusa, me viro para Said, sem acreditar que ele esteja tão comportado. Ele agora caminha em minha direção. Em seu rosto não há irritação, raiva, nada...Isso me faz olhar para ele, intrigada.

— Precisamos conversar. Seria muito, te pedir para irmos a algum lugar calmo?

Said pedindo? Não exigindo?

Tenho medo de acreditar que ele esteja aqui disposto a mudar.

Não sei, seria muito bom para ser verdade.

— Vamos até o meu apartamento. — Eu digo, nervosa.

Mal eu falei as palavras, Said pega a minha mão e me puxa para a saída. Eu sinto um arrepio de prazer quando sinto o calor de sua mão. Caminhamos juntos para fora do salão, consciente dos olhares de todos, direcionados para nós. Passamos pelo hall e seguimos juntos até o elevador. Eu aperto o botão e lanço um olhar para Said.

Ele está pensativo, a cabeça baixa fitando o chão.

Quando entramos no elevador, sinto como se o elevador encolhesse, tal o tamanho e o magnetismo dele. Seu perfume é o mesmo, aquele maravilhoso que por muito tempo senti.

Eu procuro seus olhos por um momento. Os olhos escuros, sempre alertas, percebem meu olhar e me fitam com ironia. Seus olhos movimentam-se insolentemente pelo meu rosto, e como um raio X, descem pela minha garganta e não param ali; momentaneamente no meu colo nu, depois continuam descendo.

Sinto-me nua diante de sua inspeção. Parece que ele consegue me ver através do meu vestido. Ele está fazendo isso de propósito! Meu coração bate como um tambor. Minha pele queima mediante o olhar dele. Quando o elevador se abre, eu dou graças a Allah. Saio primeiro, fugindo de seu exame minucioso.

Caminho até a minha porta, abalada por ele estar ali tão pertinho de mim. Abro a minha bolsa com as mãos trêmulas. Pego as chaves e abro a porta do apartamento. Quando acendo as luzes. Said entra. A presença dele enche o apartamento. Ele corre os olhos por tudo. Sem ser convidado, vai até a cozinha, até o banheiro, depois até meu quarto.

No meu quarto ele se demora. Eu vou atrás e vejo ele vendo o interior do meu guarda-roupa. Fechando as portas, solta o ar. Eu entendo seu gesto. Ele quer ter certeza que eu moro sozinha. E que não tem nenhum vestígio de presença masculina.

Eu não o culpo, depois de tudo que ele viu agora.

Saio do quarto e o espero na sala. Quando ele surge, eu me sento no sofá e o convido:

— Sente-se Said.

Com a expressão séria, Said senta-se ao meu lado. Os olhos negros sombreados por longos cílios. As sobrancelhas negras erguidas, formando uma ruga que lhe dá um ar austero.

— Eu não gostei da maneira como você me deixou. Você não teve nem mesmo a dignidade de conversar comigo. Nunca pensei que fosse me dispensar com um bilhete.

Eu fico a olhá-lo por um tempo, sentindo uma grande tristeza em meu coração. Baixo meus olhos, pensativa.

Allah! Eu fugi por amá-lo muito. Parecia incoerência, mas não era!

Said segura minhas mãos frias entre as dele. Isso me causa uma sensação de conforto.

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