Era Diamante: Brilho romance Capítulo 119

"Olinda, eu estava prestes a te perguntar, mas esse vestido é da SEVEN, certo?" Uma das meninas ao redor de Olinda estava cheia de inveja.

Com um gesto tímido, Olinda baixou os olhos, como se estivesse envergonhada, e respondeu com voz suave: "Ah, você não acha estranho eu estar usando isso?"

"Como assim estranho? Você fica maravilhosa nesse vestido. Acho que na nossa Escola Milagre, só você consegue fazer jus a um SEVEN assim."

A menina era claramente uma fã da marca SEVEN, conhecendo todos os detalhes sobre ela.

"Os produtos deles têm um ótimo design, especialmente as criações do designer principal, S. É difícil para uma pessoa comum se adaptar."Eu amo os designs do S, estou até pensando em estudar design na universidade. Quem me dera poder encontrar ele pessoalmente um dia. Até agora, ninguém sabe se S é homem ou mulher, magro ou gordo. Eu acho que é um homem, porque os designs dele são tão sóbrios e ousados nas cores, nada parecido com o que uma designer mulher faria."

Ela acha que design tem gênero?

Hera arqueou uma sobrancelha.

Ela sempre preferiu designs simples porque não gosta de complicações, inclusive em designs.

Desde quando simplicidade tem a ver com gênero?

Mulheres não podem criar coisas simples?

Olinda e seu grupo ainda não tinham notado Hera, mas uma das meninas ao redor de Olinda comentou, tentando agradá-la.

"Não é que a família da Olinda tem uma boa relação com o grupo matriz da SEVEN, o Grupo Jewelry? Pergunta pra ela se ela já viu o S pessoalmente."

Ao ouvir isso, as meninas olharam para Olinda, especialmente a que era fã da marca SEVEN, com olhos brilhando de excitação.

"Olinda, você já viu o S pessoalmente?"

Olinda, com um ar de culpa, sussurrou: "‘Ele’ mesmo pediu para não dizer, então não posso falar."

Hera observava a cena com desdém, seus olhos escuros como se estivessem assistindo a um espetáculo ridículo. Ao passar pelo grupo, com uma voz rouca e cheia de desdém, soltou: "Mulher."

Fazia meio mês que Olinda não via Hera. Ao reencontrá-la, viu que ela estava ainda mais bonita do que antes do acidente, com uma aura ainda mais livre e rebelde.

O carisma rebelde dela era agora ainda mais atraente.

Olinda apertou a palma da mão, relutante, e retrucou: "Que mulher?"

Hera já estava de saída, mas parou ao ouvir a pergunta, olhou para Olinda com desdém e disse friamente: "A S sobre quem vocês estão falando, é mulher."