Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1372

"Eu também não esperava que fosse ela." Hera reagiu de forma parecida, baixando ligeiramente o olhar e suavizando a intensidade nos olhos, com a voz rouca: "Então... como dizer?"

Ela sorriu de canto, os lábios vermelhos se curvaram num sorriso um tanto travesso, os olhos negros eram lindos e frios: "Ela realmente sabe como se meter em encrenca!"

Sertório notou que ela estava menos abalada, parecendo voltar ao seu estado normal, e então ele gentilmente afastou o cabelo dela para trás da orelha. Inclinou-se, com os olhos cheios de um calor suave: "Vamos, vou te levar ao médico para cuidar desse ferimento."

Ele passou a mão levemente sobre o machucado no braço direito dela. Sua figura alta e esguia estava impecável, as calças pretas delineavam suas pernas longas, destacando sua forma atraente. O olhar de Sertório revelou um lampejo de dor ao levantar os olhos para ela e perguntar baixinho: "Dói muito?"

Hera só então olhou para o braço machucado, que estava com o pulso direito fraturado, e todo o braço dormente, certamente não conseguiria levantá-lo, mas quanto à dor...

Hera pensou por um momento e respondeu com despretensão: "Não muito."

Os lábios de Sertório se apertaram numa linha reta, sem dizer nada, mas seus olhos profundos não conseguiam esconder a raiva contida.

Hera levaria pelo menos dez dias ou mais para se recuperar plenamente, sem mencionar o corte profundo no braço que provavelmente deixaria uma cicatriz.

Todas as mulheres gostam de se sentir bonitas.

Ele sabia que Hera talvez não ligasse tanto para a aparência.

Mas ele ligava.

Ele se importava que alguém a tivesse machucado.

Sertório não deixou suas emoções negativas transparecerem para Hera. Fechou os olhos por um instante, controlando a intensidade do olhar, e voltou à sua postura calma e nobre habitual, ajudando-a cuidadosamente pelo lado não ferido: "Vamos, vamos encontrar o Sr. Vargas, ele deve estar chegando logo, e podemos fazer um exame completo."

"Você chamou meu professor?" Hera ficou um pouco surpresa.

Assim que Hera saiu, Jorge levantou-se imediatamente, jogando fora o cigarro e pisando para apagar, caminhando rapidamente até ela, sua preocupação evidente.

"Eu ouvi do Sr. Sertório que você sofreu um acidente, vim correndo, você..."

Jorge notou a mão direita dela pendendo de forma estranha, e seu rosto mudou drasticamente, quase perdendo o controle: "Hera, sua mão..."

Ele parou, o rosto pálido ficando vermelho de raiva, socou a parede, os olhos ficando vermelhos: "Droga, quem fez isso!"

Teotonio o puxou, lembrando: "Hera ainda está estudando, cuidado com seu vocabulário."

"Eu..." Jorge quase xingou de novo, mas ao ver o rosto delicado e brilhante de Hera, ele segurou as palavras.

Ele conseguiu segurar os palavrões, mas não a raiva, e chutou uma lixeira próxima, ficando em silêncio por causa da irritação.