Era Diamante: Brilho romance Capítulo 339

Olinda só precisava passar no vestibular da Universidade Castelo para que a família Fontes tivesse uma chance de dar a volta por cima.

Kesia lançou um olhar reprovador para ele, com uma expressão que dizia que ele estava se preocupando à toa, e com um sorriso tranquilo, disse: "Eu sei! Mesmo que você não me diga, eu não iria atrapalhar os estudos dela. Nós só vamos lá para entregar o cartão de confirmação do exame e alguns materiais de reforço. Depois de entregarmos, ficamos dois dias e voltamos."

"Entendi." Se não fosse para entregar o cartão de confirmação do exame a Olinda, Silvano jamais gostaria de ir à Cidade Liberdade, que dirá visitar a família Carrara.

"De qualquer forma, se a Olinda vai conseguir passar na Universidade Castelo ou não, vamos descobrir dessa vez. Espero que ela consiga! Ah, eu sou um pai inútil. Antigamente, a família ainda podia ajudá-la um pouco, agora, se não atrasá-la, já está bom."

Kesia realmente amou ele de verdade para se casar com ele, acompanhando o homem passo a passo, da pequena empresa à abertura de capital e até agora, dizer que não havia sentimentos seria uma mentira.

Mas mesmo amando-o, ver seu estado de derrota e desânimo a enchia de uma tristeza amarga. Ela estava prestes a segurar seu braço para consolá-lo, quando, pelo canto do olho, viu alguém repousando em um banco não muito distante.

"Hera?" Ela não pôde evitar de exclamar.

Que surpresa, ela estava em todo lugar!

Hera estava distante, e com tantas pessoas no aeroporto, além dos ruídos de conversas e anúncios ocasionais pelo sistema de som, ela não ouviu Kesia chamar seu nome.

Mas Silvano, que estava ao lado de Kesia, seguiu o olhar dela e viu Hera.

Havia quase um mês que não a viam.

A garota parecia a mesma de sempre.

Ela não parecia nem um pouco diferente, seja em pé ou sentada, com aquela postura desleixada. Suas roupas eram simples, apenas uma camiseta ou moletom. Mas, após os eventos recentes, ele não podia mais vê-la com os mesmos olhos de antes.

Assim, quando ouviu Kesia dizer com um tom indiscutivelmente desdenhoso 'como ela está aqui', Silvano sentiu uma mistura de sentimentos, observando de longe aquela figura que, mesmo sob um boné, ainda brilhava, e gentilmente tocou seu braço: "Vamos fazer o exame."