Espada Divina do Amor romance Capítulo 175

"Nossos camaradas caíram em grande número, muitos deles vítimas das armadilhas de Leandro, morrendo injustamente nas fileiras do exército."

"Porém, eu não posso morrer!"

"Pois só eu sei onde realmente você estava."

"Assim, por dois anos, agi conforme as ordens de Leandro, mesmo que isso significasse realizar atos contra minha vontade."

"Foi assim que consegui salvar minha vida e sobreviver por um tempo."

Ao ouvir Mauro contar tudo isso, Alexandre sentia uma indignação profunda.

Seus olhos transpareciam frieza, emanando intenção de matar.

Suas mãos apertavam com força os braços da cadeira de rodas, os nós dos dedos embranquecendo pelo esforço.

"Leandro, esse desgraçado!"

A voz de Alexandre estava carregada de um desejo assassino extremo.

Leandro não só havia reduzido Alexandre àquela condição, mas também havia prejudicado inúmeros dos seus subordinados leais.

E mais, comprometeu todo o Reino Glorioso.

Esse traidor merecia ser cortado mil vezes até que a vingança fosse satisfeita!

"Eu sei o que estou carregando, então só posso suportar a humilhação e o apoio falso na frente de Leandro."

"Porém, aqueles irmãos de outrora estavam me afastado gradualmente."

"Eu sei que eles estão me desprezando, achando que eu desisti da fraternidade por causa da fama e da fortuna."

"Há muitos irmãos que dizem que eu, Mauro, sou ingrato, acusando-me de esquecer seu favor e proteção no passado......"

Ao falar isso, Mauro não pôde evitar um sorriso amargo.

Se nos últimos dois anos Alexandre havia passado por dificuldades, Mauro também não estava muito melhor.

Por fora, era um Comandante de três estrelas, cheio de glórias.

Mas, na verdade, já havia sido quebrado pelos antigos subordinados de Alexandre.

"Se eu tiver a chance de me reerguer, então reivindicarei seu nome e limparei sua honra."

"Revelarei a verdade para o mundo inteiro."

Alexandre levantou ligeiramente a cabeça, prometendo de forma sincera.

Ao ouvir as palavras de Alexandre, Mauro sentiu um tremor em seu coração.

Ele sabia que Alexandre era de poucas palavras e não fazia promessas levianamente.

Mas, uma vez feita, ele certamente a cumpriria.

Uma promessa valia mais que mil tesouros.

Por isso, Mauro compreendia o peso daquela promessa.

"Comandante-chefe, na verdade, as palavras deles não me afetam."

"Pois quanto mais me criticam, mais provam sua lealdade a você."

"Me sinto até feliz com isso."

Mas como poderia um homem paraplégico ocupar a posição de Comandante de nove estrelas de uma nação?

Alexander, naqueles tempos, liderava suas tropas em combate, acumulando vitórias consecutivas, porque em cada batalha ele estava lá, na linha de frente, liderando seus homens.

Com isso, o moral de todos estava nas alturas, com uma energia que parecia inquebrável.

Naquela época, Alexander vestia seu uniforme de comandante, empunhando a Espada Divina.

Ele era como a ponta afiada de um indestrutível sabre de aço, sempre o primeiro a avançar, mirando diretamente no coração do inimigo.

Com tal ímpeto, a vitória era como cortar bambu: rápida e decisiva.

Foi assim que as tropas de Alexander se tornaram invencíveis, ganhando renome no noroeste.

Mas agora, Alexander estava em uma cadeira de rodas. Mesmo que voltasse a vestir seu uniforme de comandante e empunhasse a Espada Divina, o que poderia fazer?

Avançar para a batalha em uma cadeira de rodas só serviria para provocar o escárnio do inimigo.

"Me dê um pouco de tempo", disse Alexander após um longo silêncio. "Quando eu me recuperar e cumprir minha promessa para com Violeta, então falaremos sobre isso."

"Eu, Alexander, faço um juramento aqui: se eu recuperar minha força, com certeza enfrentarei Leandro e exterminarei o clã das empresas farmacêuticas de Oliveira."

"Além disso, lavarei seu nome da injustiça sofrida."

"As terras perdidas, também as reconquistarei."

Ao ouvir estas palavras de Alexander, Mauro sentiu seu sangue ferver.

Essa era a resposta que ele queria.

Esse era o momento pelo qual ele havia esperado, dia e noite, durante dois anos.