Espada Divina do Amor romance Capítulo 174

Ao ouvir isso, Alexander mergulhou no silêncio.

O pai adotivo que o tirara do orfanato e o acolhera tinha tombado em batalha.

Seu caramada, em quem ele sempre confiou, traiu-o no momento crucial.

Portanto, não parecia haver nada naquele lugar que fizesse Alexander querer ficar.

No entanto, ao ver o olhar cheio de esperança de Mauro, ele não teve coragem de recusar diretamente.

"Violeta cuidou de mim por dois anos, dedicando-se dia e noite sem uma única queixa."

"Por isso, quero recompensá-la. Depois que resolver essas coisas, podemos falar sobre o resto."

Depois de ponderar por alguns segundos, Alexander respondeu com diplomacia.

"Comandante-chefe, seja o que for que você queira fazer, eu o apoiarei totalmente."

"Mas, depois que você compensar a senhora, você tem que voltar!"

A voz de Mauro era incrivelmente firme.

"A situação nas fronteiras é crítica, com derrotas sucessivas, o moral do exército está muito baixo."

"Eles precisam de você lá! Seus irmãos precisam de você! Todo o Reino Glorioso precisa de você!"

"Você não sabe quantos dos nossos irmãos morreram inutilmente por causa de comandos errados!"

Ao dizer isso, Mauro não pôde evitar de apertar os punhos, suas unhas se cravando na carne.

Como um guerreiro valente, eles não temiam a morte.

Pelo peso da responsabilidade e pelo desejo de proteger o que tinham no coração, estavam dispostos a dar seu sangue e suas vidas para manter a paz no Reino Glorioso.

Mas o que temiam era morrer em vão, injustamente, de uma maneira inexplicável.

Claramente capazes de vencer, mas perdendo inúmeros soldados devido a comandos errados.

Como Mauro poderia não se enfurecer? Como os soldados poderiam não se sentir desanimados?

Ao ouvir sobre as inúmeras mortes injustas de seus antigos irmãos, Alexander também sentiu suas mãos tremerem involuntariamente.

Ele era naturalmente reservado e de poucas palavras.

Mas no fundo, ele valorizava imensamente a lealdade e a honra.

Mesmo tendo sido traído, ele ainda não conseguia deixar para trás.

"Diga-me como estão os caramadas."

Depois de um momento de silêncio, Alexander suspirou levemente e falou.

Havia coisas das quais ele simplesmente não podia fugir.

Leandro o traiu e o feriu, mas nem todos eram como Leandro.

Entre os cem mil pró-militares, havia muitos leais e dedicados como Mauro; Alexander não podia simplesmente ignorá-los.

"Sim, Comandante-chefe."

Mauro assentiu e prosseguiu com o relatório.

Dois anos atrás, Alexander foi danificado por Leandro.

Desapareceu da noite para o dia, como se evaporasse no ar.

Depois disso, a família Empresas farmacêuticas de Oliveira, por trás de Leandro, usou sua vasta rede de contatos para abafar o caso.

A justificativa dada a Mauro e aos demais foi que o Comandante-chefe estava exausto de corpo e alma, retirando-se para um merecido descanso por um período.

Poucos realmente sabiam o que acontecera e aqueles que sabiam foram rapidamente silenciados por Leandro.

Em seguida, Leandro ascendeu rapidamente ao poder.

Dispersou os soldados de Alexander, dividindo-os entre várias mãos.

Até seu pró-militar de cem mil homens foi desmantelada, impedindo que se reunissem novamente.

Com a queda de Alexander, seus leais subordinados, não tiveram um bom destino.

Perder o comando militar foi o melhor resultado para alguns; outros até perderam a vida.

Enquanto isso, Leandro promovia seus próprios aliados a posições de poder.

"Mas, embora tenham grandes ambições, suas forças são limitadas."

"Desde que Leandro assumiu o poder, só temos sofrido derrotas nos últimos dois anos, nossas tropas dizimadas e desorganizadas."

"As terras que você havia reconquistado, os oito mil quilômetros de montanhas e rios, agora estão novamente perdidas, controlado pelo inimigo."