Espada Divina do Amor romance Capítulo 736

Logo em seguida, a empresa Lins convocou uma coletiva de imprensa em nome do conselho de administração, juntamente com vários departamentos governamentais, para emitir uma declaração conjunta.

Bernardo, sem ter a licença necessária para o desenvolvimento em mãos, estava absorvendo investimentos de forma imprudente. Atualmente, ele foi votado fora da empresa Lins pelo conselho de administração. O que era um plano de investimento muito esperado por muitos, de repente se transformou em captação ilegal de recursos por parte de Bernardo. Com isso, inúmeras empresas entraram em pânico, ligando freneticamente para Bernardo. Alguns foram ainda mais longe, indo diretamente à casa de Bernardo para confrontá-lo.

Nesse momento, na cidade de Rio, na casa da família Oliveira. Abel estava bebendo chá e fumando sozinho, claramente aborrecido. Nos últimos dias, ele foi praticamente colocado em prisão domiciliar pelo Sr. André. Para impedir que Abel fizesse investimentos secretamente, o Sr. André até confiscou o celular dele. Isso fez com que Abel se sentisse extremamente frustrado.

"O conselho de acionistas deve ter terminado sua reunião agora, você pode relaxar, certo?"

"Agora, mesmo que quiséssemos investir, simplesmente não temos a oportunidade."

Abel resmungou, pegando seu celular e rapidamente o ligando.

"E daí?"

"Algumas oportunidades de ganhar dinheiro não são assim tão fáceis."

O Sr. André, teimoso como sempre, ainda não havia mudado de ideia.

"Velho, acho que a idade está te confundindo. É verdade que o Sr. Alexander salvou sua vida, mas isso é uma coisa e negócios são outra. Podemos retribuir de outra maneira."

"Por que deveríamos perder essa grande oportunidade só porque ele disse?"

Quanto mais Abel pensava, mais desconfortável ele se sentia. Se tivesse a chance, ele ainda queria entrar em contato com Bernardo.

"Cale a boca, não investir na família Lins não vai nos fazer morrer de fome."

O Sr. André, claramente irritado, fez um gesto com a mão, sem saber como explicar a Abel. Abel bufou e estava prestes a se levantar e sair quando seu celular, que acabara de ser ligado, foi inundado por uma dúzia de mensagens. Ele acabara de pegar para ver uma delas quando o telefone da empresa tocou.

"Sou eu, fale."

Abel atendeu e respondeu.

"O quê?"

No momento seguinte, seus olhos se arregalaram.

"Fale devagar, explique direito!"

Imediatamente, Abel se levantou, seus olhos cheios de choque. Dois minutos depois, Abel calmamente desligou o telefone. Ele parecia atordoado, sentando-se novamente na cadeira.

"O que aconteceu?"

Vendo a expressão preocupada de Abel, o Sr. André franziu a testa e perguntou.

"Pai, eu me rendo!"

"O Sr. Alexander, eu, eu estou totalmente impressionado!"

"Ele não estava tentando bloquear nosso caminho financeiro, ele estava salvando a família Oliveira!"