Espada Divina do Amor romance Capítulo 737

"Eu, eu vou ver o que posso fazer por vocês, vou me informar primeiro..."

Abel teve que engolir seco e oferecer uma explicação, antes de desligar o telefone.

Agora, ele também estava sem alternativas.

Dependia de ver o que Bernardo iria fazer.

...

Nesse momento.

Alexander estava com Emma, aproveitando um carrossel no parque de diversões.

O movimento no comércio de Cidade Rio parecia não ter nada a ver com ele.

Porque o que tinha de fazer, já estava feito.

Depois de tanto planejar, finalmente chegou o dia da grande revelação.

E essa revelação atingiria em cheio as Empresas Lins, junto com outras companhias, inevitavelmente.

Só depois disso, Alexander tomaria a última medida para finalizar tudo.

Como um verdadeiro estrategista, ele tinha que manter o controle da situação o tempo todo.

E o mais assustador é que ninguém poderia imaginar o quão meticuloso Alexander poderia ser.

Todas as medidas de contingência que eles poderiam tomar, Alexander já havia antecipado.

Quão aterrorizante seria isso?

...

Na frente do prédio das Empresas Lins.

Nesse momento, já havia cerca de duzentas pessoas reunidas.

Eram executivos de outras empresas, e até mesmo alguns donos tinham ido pessoalmente ao local.

Eles já não se importavam mais com sua imagem ou status.

Para obter mais lucros, muitas empresas investiram tudo o que tinham, colocando grandes somas de dinheiro.

E agora, um grande prejuízo fez com que perdessem tudo.

Se esse dinheiro não fosse recuperado, a quebra da cadeia de financiamento e a falência seriam questões de tempo.

Portanto, o que mais precisavam era recuperar esse dinheiro.

Embora as Empresas Lins já tivessem emitido uma declaração conjunta com alguns órgãos, esclarecendo que Bernardo não tinha mais vínculos com a empresa,

os investidores ainda cercavam o local.

Eles haviam dado seu dinheiro às Empresas Lins e agora precisavam recuperá-lo.

"Devolve o dinheiro! Devolve!!"

Centenas de pessoas, com os contratos assinados em mãos, gritavam em alto e bom som.

Logo, Paula e alguns executivos da empresa saíram para enfrentá-los.

"Onde está o Bernardo? Devolva nosso dinheiro!"

"Não queremos mais investir!"

Ao ver Paula e os outros, as centenas de pessoas gritaram novamente.

"Por favor, mantenham a calma."

Paula estava bastante calma, mesmo diante de tal situação, conseguia manter sua serenidade.

Os executivos das outras empresas, afinal, tinham um certo nível de educação, então acabaram se acalmando.

"Nossa empresa já emitiu um comunicado, todas as ações de Bernardo foram por conta própria."

"Não tem nada a ver com a empresa, e a empresa não recebeu nem um centavo dos senhores."

"Eu sei que alguns vão dizer que estamos tentando nos livrar da culpa, não tem problema, vocês podem verificar com os órgãos competentes a qualquer momento."

Paula olhou para as pessoas, falando calmamente.

"Vocês ainda estão tentando nos enrolar?"

"Não importa se agora vocês se distanciaram dele, eu acho que isso foi tudo um jogo de vocês, certo?"

"De qualquer forma, nosso dinheiro foi para as Empresas Lins, agora queremos que nos devolvam!"

Por um momento, outras pessoas também começaram a concordar em voz alta.

"Se somos responsáveis ou não, será determinado pelo judiciário!"

"A responsabilidade que devemos assumir, não vamos negar. A empresa está aqui, não pode simplesmente desaparecer."

"Mas vocês são pessoas inteligentes, não conseguem ver a realidade como ela é?"

"A realidade é que o devedor é Bernardo, o dinheiro de vocês está com Bernardo."

"Nossa empresa não pode desaparecer, mas Bernardo pode fugir."

"Então, agora, quem vocês deveriam estar bloqueando, ainda preciso dizer?"

Depois dessas palavras de Paula, o local ficou instantaneamente silencioso.

Mauro, parado em frente à janela do chão ao teto, olhou com admiração.

Não se pode negar que o plano de Alexander foi tão bem-sucedido em grande parte graças a Paula.

Aquela jovem que ficava nervosa só de pensar em fazer uma entrevista no Grupo Maravilhoso cresceu tão rapidamente.

Parecia que ela nasceu com um instinto comercial incrivelmente forte.

"Vamos atrás de Bernardo!"

Depois de se darem conta, todos se viraram e saíram.

Paula estava certa, o prédio da Empresa Lins estava ali, não iria desaparecer do nada.

Mas Bernardo era uma pessoa, ele realmente poderia fugir.

Se o deixassem escapar, esse dinheiro nunca seria recuperado.

Centenas de pessoas entraram em seus carros e foram juntas para a casa de Bernardo.

A agitação em Cidade Rio estava ficando cada vez maior.

Com Alexander manipulando os fios por trás das cortinas, incentivando a situação.

Bernardo, não tinha para onde fugir.