Eu, Você + Os Bebês. Casa comigo?

Com um pé atrás, Alyssa se sentia mais cômoda em não se aproximar da mãe, deixava que Christopher domasse a fera e de fato ele estava conseguindo.
Agora o CEO e sua mãe dividiam a cozinha em uma sintonia perfeita para cozinhar.
Olhando os pratos sendo servidos na mesa de jantar, Alyssa sentiu o estômago roncar, mas antes que pudesse colocar uma colherada que fosse na boca, Charlie deixou todos cientes de que estava com fome.
Pelo modo como chorava e o horário, Alyssa se apressou para ir buscá-la, em seguida descendo com a pequena nos braços para alimentá-la na sala.
— Tudo bem se não quiserem responder, mas por quê minha filha está amamentando a pequena? — Marcélia os questionava, fitando a filha pelo conceito aberto entre a sala e a cozinha.
— Quando eu e Alyssa passamos a nos conhecer melhor, Charlotte estava em uma fase difícil para aceitar o leite formulado, Alyssa se ofereceu para amamentá-la. — O CEO dizia, olhando para Alyssa com gratidão e um afeto que cresceu com o tempo. — Em todo caso, para minha filha, quem a gerou não pode ser digna de ser chamada de mãe, Alyssa sim.
— Entendo, e quando pretendia me contar sobre o casamento? — A mulher era direta.
— Estamos sendo vigiados pela mídia, não creio que seja o melhor momento.
— Mas é claro que é, minha filha está sendo exposta publicamente, o mínimo que podem fazer é começar com as atitudes certas. — Marcélia dizia de forma autoritária.
Em seu coração, a mulher só desejava que as coisas dessem certo para a filha, que já havia sofrido o suficiente com um egoísta manipulador.
O CEO pensou no que diria para trocar o foco da conversa, mas não havia assunto além daquele.
— E que tal se a senhora escolhesse um dia? — Louise sugeriu do nada.
A senhora pareceu se interessar e arrastou-se para mais perto de Louise sentindo que a garota era rápida e pensava como ela.
— Bem, minha data de casamento com o pai de Alyssa é no fim deste mês, seria incrível se minha filha pudesse se casar no mesmo dia em que eu o fiz. — Marcélia estava emocionada com a ideia.
— Bom, tempo não é problema, com certeza poderemos arrumar tudo até o fim do mês. O quê acha de fazermos uma lista de convidados mais tarde?
— Que maravilhoso. Gosto de você Louise. — Declarou a senhora empolgada.
Louise sorriu em cumplicidade com a mais velha e estava tão ansiosa quanto Marcélia para ver Alyssa adentrar o altar com seu irmão.
A conversa entre elas não podia ser cessada, então depois de cheio o CEO se levantou da mesa colocando um pouco mais em seu prato para dar a Alyssa.
Ele se sentou ao lado dela no sofá da sala.
— Você está bem?
— Não, mas vou ficar. — Alyssa respondeu, feliz pelo CEO parecer se importar.
— Toma, coma um pouco, você não comeu nada à tarde. — Ele lhe estendeu uma colher com um pouco de arroz branco e purê de batatas.
— Não, é melhor eu tomar apenas chá por hoje.
— Por quê não quer?
— Estou com cólicas e prefiro não comer nada no jantar. — Ela dizia, deixando confirmado pela cara pálida.
Pensando no quanto ela estava sendo forte, Christopher quis lhe recompensar de alguma forma e fazê-la ver que poderia contar com ele para o quê fosse.
— Desencosta Charlie um pouco de você. — Ele a pedia.
Alyssa o estranhou, mas o fez.
Logo em seguida o CEO depositou sua mão sobre o ventre dela e pediu para que ela voltasse Charlotte na posição.
A mão de Christopher era realmente quente e seu tamanho se ajustava perfeitamente à área de seu útero.
— Melhor?
Alyssa fez que sim, soltando um suspiro de alívio.
Diante da cena, Marcélia se levantou da mesa de jantar e seguiu até a filha.
— Não é outro bebê? É? — A senhora perguntou pelo gesto do CEO.
— Não se preocupe, já temos bastante trabalho com os que temos, não temos interesse em mais um. — Ele respondeu, arrancando uma risada da sogra que concordava.
— É apenas cólica mãe, vai passar.
— Se precisar, posso fazer aquele chazinho pra você filha. — Marcélia se oferecia.
— Obrigada mãe, mas não precisa. — Ela sorriu para a mãe, contente por poder lhe dirigir a palavra sem levar broncas.
— Bom, Louise disse que me levaria pro meu quarto. Se precisar, você deve saber onde fica, então boa noite filha.
— Boa noite mãe..
A senhora subiu as escadas acompanhada de Louise e agora estavam eles a sós, apenas com uma testemunha visual que não podia relatar qualquer coisa a ninguém.
— Ela está mamando muito, não acha?
— Um pouco, mas ela também já está começando a aceitar a papinha melhor. — Alyssa disse afagando os cabelos da pequena.
A garotinha se via muito fofa sugando o seio de Alyssa como se não comesse a dias e se deixasse, Alyssa poderia dormir e acordar com Charlie no peito.
— Obrigada Alyssa.
— Não me agradeça por nada, fez muito por minha mãe hoje. — Ela dizia se lembrando de cada gesto e palavra para deixá-la bem.
— Eu cuidarei da sua mãe por mais uns dias, enquanto você zela por minha filha a meses. Entende o quanto devo a você?
— Você não me deve nada. Lembra do quê me pediu? Você me pediu pra ser a mãe da Charlie, mães não cobram por cuidar de seus filhos.
Alyssa havia deixado o CEO ainda mais em demérito por estar ao lado dela.
Sua natureza bondosa e sincera, fazia com quê ele voltasse a crer que os humanos ainda possuíam salvação.
Olhando o jeito como ela cuidava de sua filha como se levassem o mesmo sangue, o fez ressentir-se ainda mais de Cecília, quem tentou abortar a filha, mesmo depois do oitavo mês de gestação.
Se fosse por sua saúde, ele teria a compreendido. Se fosse por falta de recursos, ele a teria ajudado. Mas não haviam razões que a justificassem, Cecilia apenas não quis tê-la por julgar ter um corpo bonito demais para ser deformado pela gravidez.
— Você está bem? Disse algo errado? — Alyssa o perguntou, sem saber que trazia o CEO para a
seus pensamentos, ele sorriu para a secretária, grato por ela ter insistido em acompanhá-lo naquele mesmo dia em que ele passou mal pela primeira vez.
Correndo o risco de parecer clichê, Christopher olhou para Alyssa e a perguntou:
— Sabe qual o seu defeito?
Alyssa fez que não com a cabeça, em seguida murchando. Achava ter dito algo equivocado e se entristeceu.
— Seu defeito é você não tê-los. — Ele sorriu novamente para Alyssa e afagou sua cabeça.
Como uma garota de ensino médio que foi elogiada pelo garoto mais lindo do colégio, Alyssa se levantou absurdamente corada e subiu as escadas com Charlie ainda em seu peito. Ela só não queria se deixar envergonhar perto dele.
Depois de colocar a pequena no berço e deixar um beijo na testa de ambos bebês, Alyssa se retirou para seu quarto, mas parou no meio do corredor lembrando que não mais o tinha.
— Sua mãe está aí. — Christopher disse em um sussurro atrás dela.
— Eu sei. — Ela retrucou.
só podia significar outra noite dividindo a cama com
[...]
passou um tempo na sacada do quarto de Christopher, enquanto este último, arrumava
Eles haviam posto tudo de Alyssa sobre a cama, pois não tinham um lugar adequado quando Marcélia aceitou ficar. Mas no agora, a fim de deixá-la à vontade, o CEO se encarregava de encaixar toda a bagunça em seu próprio espaço.
Terminou sacudindo a coberta, por qualquer pó que lhe tivesse caído em cima, e depois a alinhou de volta na cama.
— Você vêm? — Ele perguntou a Alyssa.
Pensando a respeito, nos últimos momentos em que esteve perto dele, a estranha atração que sentia pelo CEO a fez passar facilmente a um estado febril e se perguntava o quê aconteceria se ele se aproximasse dela na cama.
Querendo se desvencilhar dos pensamentos impróprios que rodeavam sua mente, Alyssa assentiu com a cabeça para a pergunta de Christopher e se aproximou deitando-se na cama.
Retirou as presilhas de seu cabelo e as colocou sobre o criado mudo, em seguida se aconchegou de lado, juntando um montinho de coberta para aquecer seu abdômen.
vendo seus atos imaginou que as cólicas lhe incomodavam. Deitou-se em seu lado da cama e pensou em deixar o banho para quando acordasse. Naquele momento ele sentia que necessitava estar ao
— Alyssa?
— Ela virou-se para saber o quê ele
— Está com dor?
— Só um pouco, vai passar.
Se quiser eu posso… — Chris lhe mostrou a mão em um sinal que
que não com a cabeça e voltou-se para dormir.
minuto se passava e a dor apenas se intensificava, os gemidos baixos, mas audíveis de Alyssa fizeram com quê o CEO despertasse do começo do sono que
— Ele a
silêncio e o modo como a mulher estava encolhida, ele se levantou da cama, indo até o outro lado para ver como Alyssa estava. Se ele apenas perguntasse, seguramente ela não diria
sua testa, gotas de suor brotavam, a o cenho franzido junto dos olhos apertados, sugeria que ela se esforçava para segurar
Alyssa, por favor fala comigo? Se está doendo tanto, é melhor irmos a um
Humn… não, eu não preciso. — Murmurou
Nós vamos. — O CEO teve a palavra final e antes que pudesse, pegar Alyssa em seu braço, ela o
por favor… — Ela deixava lágrimas escapar. — Eu vou
choro de Alyssa, o CEO não seguiu, mas sem descuida-la.
de volta na cama, puxando as costas de Alyssa para perto de seu peito. Levantou a blusa da mulher, acariciando seu ventre com suas mãos quentes e colocando seu braço livre d'baixo da cabeça
Eu sou quente, então me deixa te ajudar e fique quietinha, mas não me esconda se estiver doendo. — Ele sussurrava perto de seu
tinha que admitir, estar perto dele a deixava aquecida a tal ponto de quê não lhe incomodava mais, a dor passando a
manhã, despertados pelo choro das crianças, Alyssa foi a primeira em abrir o olhos, para si dar conta de quê sua boca estava praticamente colada a
Isso foi por pouco… — Ela deixou escapar e com isso fez com quê o CEO
costume de se espreguiçar, Christopher abriu os olhos depois de se dar conta de quê encostava o rosto em
era Alyssa, que agora se encontrava paralisada pelo toque de sua boca unida a
Humn.. bom dia. — Ele disse se afastando um pouco