Eu, Você + Os Bebês. romance Capítulo 19

Resumo de Casa comigo?: Eu, Você + Os Bebês.

Resumo de Casa comigo? – Uma virada em Eu, Você + Os Bebês. de Garota Das Chronicas

Casa comigo? mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Eu, Você + Os Bebês., escrito por Garota Das Chronicas. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Com um pé atrás, Alyssa se sentia mais cômoda em não se aproximar da mãe, deixava que Christopher domasse a fera e de fato ele estava conseguindo.

Agora o CEO e sua mãe dividiam a cozinha em uma sintonia perfeita para cozinhar.

Olhando os pratos sendo servidos na mesa de jantar, Alyssa sentiu o estômago roncar, mas antes que pudesse colocar uma colherada que fosse na boca, Charlie deixou todos cientes de que estava com fome.

Pelo modo como chorava e o horário, Alyssa se apressou para ir buscá-la, em seguida descendo com a pequena nos braços para alimentá-la na sala.

— Tudo bem se não quiserem responder, mas por quê minha filha está amamentando a pequena? — Marcélia os questionava, fitando a filha pelo conceito aberto entre a sala e a cozinha.

— Quando eu e Alyssa passamos a nos conhecer melhor, Charlotte estava em uma fase difícil para aceitar o leite formulado, Alyssa se ofereceu para amamentá-la. — O CEO dizia, olhando para Alyssa com gratidão e um afeto que cresceu com o tempo. — Em todo caso, para minha filha, quem a gerou não pode ser digna de ser chamada de mãe, Alyssa sim.

— Entendo, e quando pretendia me contar sobre o casamento? — A mulher era direta.

— Estamos sendo vigiados pela mídia, não creio que seja o melhor momento.

— Mas é claro que é, minha filha está sendo exposta publicamente, o mínimo que podem fazer é começar com as atitudes certas. — Marcélia dizia de forma autoritária.

Em seu coração, a mulher só desejava que as coisas dessem certo para a filha, que já havia sofrido o suficiente com um egoísta manipulador.

O CEO pensou no que diria para trocar o foco da conversa, mas não havia assunto além daquele.

—  E que tal se a senhora escolhesse um dia? — Louise sugeriu do nada.

A senhora pareceu se interessar e arrastou-se para mais perto de Louise sentindo que a garota era rápida e pensava como ela.

— Bem, minha data de casamento com o pai de Alyssa é no fim deste mês, seria incrível se minha filha pudesse se casar no mesmo dia em que eu o fiz. — Marcélia estava emocionada com a ideia.

— Bom, tempo não é problema, com certeza poderemos arrumar tudo até o fim do mês. O quê acha de fazermos uma lista de convidados mais tarde?

—  Que maravilhoso. Gosto de você Louise. — Declarou a senhora empolgada.

Louise sorriu em cumplicidade com a mais velha e estava tão ansiosa quanto Marcélia para ver Alyssa adentrar o altar com seu irmão.

A conversa entre elas não podia ser cessada, então depois de cheio o CEO se levantou da mesa colocando um pouco mais em seu prato para dar a Alyssa.

Ele se sentou ao lado dela no sofá da sala.

— Você está bem?

— Não, mas vou ficar. — Alyssa respondeu, feliz pelo CEO parecer se importar.

— Toma, coma um pouco, você não comeu nada à tarde. — Ele lhe estendeu uma colher com um pouco de arroz branco e purê de batatas.

— Não, é melhor eu tomar apenas chá por hoje.

— Por quê não quer?

— Estou com cólicas e prefiro não comer nada no jantar. — Ela dizia, deixando confirmado pela cara pálida.

Pensando no quanto ela estava sendo forte, Christopher quis lhe recompensar de alguma forma e fazê-la ver que poderia contar com ele para o quê fosse.

— Desencosta Charlie um pouco de você. — Ele a pedia.

Alyssa o estranhou, mas o fez.

Logo em seguida o CEO depositou sua mão sobre o ventre dela e pediu para que ela voltasse Charlotte na posição.

A mão de Christopher era realmente quente e seu tamanho se ajustava perfeitamente à área de seu útero.

— Melhor?

Alyssa fez que sim, soltando um suspiro de alívio.

Diante da cena, Marcélia se levantou da mesa de jantar e seguiu até a filha.

— Não é outro bebê? É? — A senhora perguntou pelo gesto do CEO.

— Não se preocupe, já temos bastante trabalho com os que temos, não temos interesse em mais um. — Ele respondeu, arrancando uma risada da sogra que concordava.

— É apenas cólica mãe, vai passar.

— Se precisar, posso fazer aquele chazinho pra você filha. — Marcélia se oferecia.

— Obrigada mãe, mas não precisa. — Ela sorriu para a mãe, contente por poder lhe dirigir a palavra sem levar broncas.

— Bom, Louise disse que me levaria pro meu quarto. Se precisar, você deve saber onde fica, então boa noite filha.

— Boa noite mãe..

A senhora subiu as escadas acompanhada de Louise e agora estavam eles a sós, apenas com uma testemunha visual que não podia relatar qualquer coisa a ninguém.

— Ela está mamando muito, não acha?

— Um pouco, mas ela também já está começando a aceitar a papinha melhor. — Alyssa disse afagando os cabelos da pequena.

A garotinha se via muito fofa sugando o seio de Alyssa como se não comesse a dias e se deixasse, Alyssa poderia dormir e acordar com Charlie no peito.

— Obrigada Alyssa.

— Não me agradeça por nada, fez muito por minha mãe hoje. — Ela dizia se lembrando de cada gesto e palavra para deixá-la bem.

— Eu cuidarei da sua mãe por mais uns dias, enquanto você zela por minha filha a meses. Entende o quanto devo a você?

— Você não me deve nada. Lembra do quê me pediu? Você me pediu pra ser a mãe da Charlie, mães não cobram por cuidar de seus filhos.

Alyssa havia deixado o CEO ainda mais em demérito por estar ao lado dela.

Sua natureza bondosa e sincera, fazia com quê ele voltasse a crer que os humanos ainda possuíam salvação.

Olhando o jeito como ela cuidava de sua filha como se levassem o mesmo sangue, o fez ressentir-se ainda mais de Cecília, quem tentou abortar a filha, mesmo depois do oitavo mês de gestação.

Se fosse por sua saúde, ele teria a compreendido. Se fosse por falta de recursos, ele a teria ajudado. Mas não haviam razões que a justificassem, Cecilia apenas não quis tê-la por julgar ter um corpo bonito demais para ser deformado pela gravidez.

— Você está bem? Disse algo errado? — Alyssa o perguntou, sem saber que trazia o CEO para a realidade.

Fora de seus pensamentos, ele sorriu para a secretária, grato por ela ter insistido em acompanhá-lo naquele mesmo dia em que ele passou mal pela primeira vez.

Correndo o risco de parecer clichê, Christopher olhou para Alyssa e a perguntou:

— Sabe qual o seu defeito?

Alyssa fez que não com a cabeça, em seguida murchando. Achava ter dito algo equivocado e se entristeceu.

— Seu defeito é você não tê-los. — Ele sorriu novamente para Alyssa e afagou sua cabeça.

Como uma garota de ensino médio que foi elogiada pelo garoto mais lindo do colégio, Alyssa se levantou absurdamente corada e subiu as escadas com Charlie ainda em seu peito. Ela só não queria se deixar envergonhar perto dele.

Ela tinha que admitir, estar perto dele a deixava aquecida a tal ponto de quê não lhe incomodava mais, a dor passando a diminuir consideravelmente.

Pela manhã, despertados pelo choro das crianças, Alyssa foi a primeira em abrir o olhos, para si dar conta de quê sua boca estava praticamente colada a do CEO.

— Isso foi por pouco… — Ela deixou escapar e com isso fez com quê o CEO também despertasse.

Com costume de se espreguiçar, Christopher abriu os olhos depois de se dar conta de quê encostava o rosto em algo.

Este algo era Alyssa, que agora se encontrava paralisada pelo toque de sua boca unida a do CEO.

— Humn..  bom dia. — Ele disse se afastando um pouco dela.

Antes de terem tempo para qualquer momento constrangedor, Louise invadiu o quarto, sem nem um único aviso.

Alyssa estava atônita, não sabia o quê dizer e antes que pronunciasse, Louise ja o fazia.

— Ja sei, não bati na porta em minha defesa, minha sobrinha estava quase sem fôlego de tanto chorar pela mãe.

— Má! Má! — A pequena gritava, esticando os braços para Alyssa.

De imediato, Alyssa pegou Charlie, lhe acalmando, para só então lhe oferecer o peito.

— E Beni?

— Ele está com sua mãe. — Louise disse antes de sumir do quarto, tão rápido quanto tinha entrado.

Olhando para Charlie, Alyssa sorriu ao ver o quão bem a pequena estava, se recordava do começo, do tamanho da menininha pela primeira vez que há viu e o agora. Charlotte estava tão crescida.

— Esta princesa está virando uma ditadorazinha, como o pai… — Alyssa disse brincando com a bebê.

— Isso é porque a mãe há mima demais. — O CEO retrucou.

Eles riram.

— Escuta Alyssa.

— Pode falar. — Disse esperando as palavras do CEO, enquanto brincava com a pequena em seus braços.

— Pode se casar comigo?

A pergunta repentina, fez com quê o peito de Alyssa disparasse.

— O… o quê?

— Gostaria que se casasse comigo, mas não do jeito como uma mentira para simplesmente agradar a sua mãe, quero que se case comigo para fazermos essa conexão que temos dar certo. 

Em seu olhar, com a seriedade das palavras, Alyssa não se atreveu a brincar.

Ela tinha de dar um resposta séria, e para que fosse sincera consigo mesma, Alyssa tinha de admitir que estava  mais do de acordo em aceitar.

— E então o quê me diz? Quer ser minha esposa?

Alguns minutos em completo silêncio e por fim, seus lábios se pronunciam.

— Sim.

Continua...

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