Longe do restaurante...
— O quê está fazendo?! — Gritou ela quando uma algema foi fechada em seu pulso.
— Quieta Alyssa ou as coisas podem piorar para o seu lado. — Disse Daniel deixando em claro a ameaça.
Por algum motivo as coisas sobre ele eram diferentes, ela não tinha uma impressão e nem gatilhos de memória. Daniel Turgueniev era um colega de turma divertido e que sempre estava com ela desde o jardim de infância, ele era o filho do dono da maior fazendo local, mas gostava de se enturmar com as crianças mais simples.
Era tudo de quê se lembrava e por algum motivo, um pressentimento ruim a remoia cada vez em quê ele a tocava, falava ou simplesmente a olhava.
Pela forma em quê a levou a força e o quarto horrendo onde a tinha presa, estava mais do quê claro que não era mais o garoto doce do qual se lembrava.
Presa a um cano amostra na parede, depois de um tempo teve de se dar por vencida, sentou-se no piso frio e sujo tendo de manter o braço direito levantado, do contrário a algema cortaria seu pulso pela distância entre o término do cano e o chão.
— Tenho sede. — Alyssa pediu, não sabia a quanto tempo estava ali, mas parecia uma eternidade.
— Quem disse que você poderia falar? — Ele a olhou com puro ódio.
Ela por proteção colou-se mais a parede e manteve a boca fechada, só estava segura por que ele parecia preocupado com algo no telefone, mas sentia que quando o celular não tivesse mais importância, às coisas poderiam não sair bem para ela.
Dito e feito, ele arremessou o pobre aparelho na parede oposta a ela, se virou e a fitou com fúria.
— Aquele convencido do Hemsworth está te procurando princesa. Então que tal darmos uma surpresa a ele?
— Não se atreva a tocar em mim! — O corpo de Alyssa sentia mal estar a cada passo dele para mais perto.
— É mesmo? O que vai fazer pra me impedir?
Ele ganharia porque era um covarde e ela estava amarrada.
Sua proximidade de seu rosto a fez ter uma resposta corporal para atacá-lo, Então ela lhe mordeu a mão com a qual tentou acariciar seu rosto.
Daniel pareceu não ter gostado nada e deferiu um tapa no rosto de Alyssa.
Uma gota de sangue escorreu dos lábios da pequena mulher e ele se divertiu ao vê-la machucada.
— Vou fazer com quê nunca me esqueça Alyssa e se tentar alguma gracinha, vou deixá-la aqui embaixo para morrer de fome e sozinha. — Ele sussurrava em seu ouvido.
Surpreendentemente ele abriu as algemas, mas aquilo só significava que o pior ainda estava por vir.
Virou-a de costas, batendo seu rosto contra a parede, prendeu seus braços nas costas, e a virou de volta para encará-la.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Eu, Você + Os Bebês.
que lindo Ameeiiiii <3...